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Especialistas veem reação nos atos, mas sem melhorar situação do governo

Congresso em Foco

19/3/2016 | Atualizado às 14:54

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[caption id="attachment_232941" align="alignleft" width="360" caption="Protesto contra "golpe" em Brasília"][fotografo]Fábio Góis/Congresso em Foco[/fotografo][/caption]Após uma semana conturbada para o governo federal, dezenas milhares de pessoas foram às ruas ontem (18) para se manifestar contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Nas redes sociais, o movimento também ganhou destaque e a hashtag #VemPraDemocracia ocupou ao longo do dia o primeiro lugar entre os trending topics, que são os assuntos mais comentados no Twitter. Especialistas avaliam que os atos mostraram uma reação aos protestos anti-Dilma promovidos no último domingo (13), mas ainda não são suficientes para garantir tranquilidade ao governo. Para o professor de ciência política da Universidade de Brasília (UnB) Luis Felipe Miguel, as manifestações preencheram as expectativas do governo e mostraram que ainda há capacidade de mobilização. "Até o momento, como as outras tentativas de colocar gente na rua contra o impeachment tinham sido frustradas, dava a ideia que o Brasil era a favor do impeachment ou neutro. Agora deu para notar que é diferente", avaliou, em entrevista à Agência Brasil. Segundo Miguel, o fato de as manifestações anti impeachment terem sido menores do que os atos contra o governo do último domingo não é relevante. "As manifestações de domingo foram amplamente divulgadas pelos grandes meios de comunicação, havia grandes interesses empresariais. As de ontem não contaram com essa ajuda", comparou. "Se fosse para fazer esse tipo de contagem, a correta seria a eleição." Diferente de Collor O cientista político Waldir Pucci, coordenador do curso de Direito do Centro Universitário do Distrito Federal, diz que as manifestações mostram que Dilma ainda tem apoio. "É diferente da situação de Fernando Collor, havia uma unanimidade pela saída do ex-presidente. Tem uma parcela da sociedade que apoia, sim, Dilma." No entanto, segundo Pucci, a parcela da sociedade que foi às ruas nessa sexta-feira contra o impeachment influencia a situação política atual, mas não consegue fortalecer o governo. Ele cita a manifestação em São Paulo, que reuniu 80 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar. "Não podemos negar que em São Paulo há uma participação grande, mas, ainda assim, inferior a da manifestação de domingo [a favor do impeachment]. Isso vai ter peso político mas não consegue ainda fortalecer novamente o governo, que está fragilizado", analisou. "Os atos não trouxeram nada de novo ao cenário político." Menor que o necessário Para o cientista político Márcio Coimbra, coordenador do MBA Relações Institucionais do Ibmec no Distrito Federal, "a mobilização foi menor do que o que o governo precisava". Coimbra destaca que circularam na internet fotos de manifestantes chegando em ônibus e de organizadores distribuindo lanches. "Isso enfraquece o valor popular do evento", avaliou. Segundo ele, as manifestações de ontem foram diferentes, por exemplo, dos protestos espontâneos contra o governo que ocorreram na quarta-feira (16), após a indicação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil. "Parece que as pessoas foram para rua por causa de incentivos", disse. As manifestações dessa sexta-feira, segundo a doutora em ciências sociais e professora da Faculdade de Direito da UnB Ana Claudia Farranha, mostram que não tem "jogo ganho por nenhum lado". Ela ressaltou que os atos não se tratam propriamente de uma manifestação pró-governo, mas que mostram que há um incômodo na sociedade sobre a condução de alguns casos. "Se há indignação com a corrupção, há indignação com procedimentos que não levam à democracia. A não explicação das escutas telefônicas, a forma como o processo de impeachment está sendo julgado, com vários deputados [da comissão] que são réus. A nossa democracia não é jogo ganho, é um jogo a ser jogado." Mais sobre o Brasil nas ruas
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