Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. MST exige de Dilma veto integral à Lei Antiterrorismo

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

MST exige de Dilma veto integral à Lei Antiterrorismo

Congresso em Foco

25/2/2016 | Atualizado às 21:52

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_228908" align="alignleft" width="360" caption="Em ação: ativistas veem processo de criminalização de protestos"][fotografo]José Cruz/Agência Brasil[/fotografo][/caption]O Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) divulgou nota nesta quinta-feira (25) por meio da qual reclama da aprovação, na Câmara, Projeto de Lei 2016/15, que tipifica o crime de terrorismo O texto, que seguiu para sanção presidencial, classifica como ato de terrorismo "a prática, por um ou mais indivíduos, de atos por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião, com a finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública e a incolumidade pública". Grupo forjado em manifestações de rua, o MST argumenta que o Brasil já dispõe de leis suficientes para separar o que é luta política legítima do que é ato criminoso, e acrescenta que o país vive um momento em que "tudo é criminalizado". "A proposta é desnecessária, por que já existem leis mais que suficientes para enquadrar qualquer eventual ação de grupos terroristas no Brasil. O Estado brasileiro oferece mais polícia e menos Justiça indistintamente. O projeto de lei intensificará o que já tem sido aplicado aos movimentos e organizações sociais que lutam por seus direitos", registra a nota. A entidade também reclama da "escalada autoritária" que diz ver em curso no Congresso, encabeçada por "setores conservadores", e cobra do governo a mudança de postura em relação à produção legislativa. "Ao invés de enviar projetos de lei que reforcem a escalada conservadora legislativa, o governo poderia começar por retirar do ordenamento jurídico entulhos autoritários como a Lei de Segurança Nacional que, vez ou outra, serve para criminalizar legítimas lutas sociais", diz trecho da nota. Aprovado nesta quarta-feira (24), o texto recebeu ao menos uma modificação determinante, na Câmara, em relação ao conteúdo aprovado no Senado - um artigo incluído no projeto por senadores abria brecha para enquadrar como ato terrorista de violência as manifestações de rua promovidas por movimentos sociais. Mas o texto final, um substitutivo apresentado pelo relator Arthur Maia (SD-BA), cria uma espécie de salvaguarda ao garantir que manifestações de caráter social e político não serão enquadrados na Lei Antiterrorismo. Confira a íntegra da nota: "O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra vem a público repudiar o projeto de lei enviado pelo Poder Executivo que tipifica o crime de terrorismo. A proposta é desnecessária e inconsequente. Infelizmente, soma-se a outras iniciativas de setores conservadores do Congresso Nacional que querem implementar uma escalada autoritária nas leis brasileiras, mudando inclusive a própria Constituição, como é o caso da maioridade penal. Vivemos tempos em que tudo é criminalizado. Jovens pobres e negros são os maiores alvos da violência e de um sistema de Justiça criminal seletivo e com claro recorte de classe. Por essa razão, ao invés de enviar projetos de lei que reforcem a escalada conservadora legislativa, o governo poderia começar por retirar do ordenamento jurídico entulhos autoritários como a Lei de Segurança Nacional que, vez ou outra, serve para criminalizar legítimas lutas sociais. A proposta é desnecessária, por que já existem leis mais que suficientes para enquadrar qualquer eventual ação de grupos terroristas no Brasil. O Estado brasileiro oferece mais polícia e menos Justiça indistintamente. O projeto de lei intensificará o que já tem sido aplicado aos movimentos e organizações sociais que lutam por seus direitos. Acerca desse fato, destacamos a afirmação do relator especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Edison Lanza, acerca dos riscos em relação aos movimentos sociais. Segundo o relator Lanza, 'leis antiterrorismo muito ambíguas ou abertas têm sido utilizadas para criminalizar movimentos sociais no continente. A própria Corte Interamericana de Direitos Humanos condenou o Chile, em 2014, por usar sua lei antiterror contra ativistas do povo indígena Mapuche. A definição que está sendo construída no Brasil usa termos complicados, como extremismo político, ocupação de prédios públicos e apologia ao terrorismo'. Por isso, o MST segue na defesa da luta, nas ruas e nas ocupações, reafirmando: lutar não é crime e nem terrorismo! Exigimos que a presidenta VETE integralmente o projeto de lei 2016/2015 que tipificou o terrorismo. Coordenação Nacional do MST" Mais sobre Lei Antiterrorismo Mais sobre o Brasil nas ruas
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Dilma Rousseff protestos movimentos sociais terrorismo MST o brasil nas ruas lei antiterrorismo Lei de Segurança Nacional comissão interamericana de direitos humanos arthur maia Movimentos dos Trabalhadores Rurais sem Terra Edison Lanza

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

AGENDA DA SEMANA

Pauta na Câmara tem veto a descontos no INSS, tecnologia e agro

INFRAESTRUTURA

Hugo Motta cria comissão especial para discutir nova Lei dos Portos

TERRORISMO

Deputados querem votar com urgência lei contra milícias e facções

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

3

Segurança Pública

Comissão aprova reintegração de trechos vetados em lei das polícias

4

Educação

Deputado propõe cursos de medicina veterinária apenas presenciais

5

AGENDA DA SEMANA

Pauta da Câmara inclui derrubada do aumento do IOF e proteção ao idoso

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES