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Congresso em Foco
25/2/2008 | Atualizado às 23:44
O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, apresentou denúncia hoje (25) ao Supremo Tribunal Federal contra o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, por suposta ordem de quebra de sigilo funcional do caseiro Francenildo de Souza.
A análise da denúncia ficará a cargo do ministro Gilmar Mendes. A corte, acatada a denúncia da Procuradoria Geral da República, pode abrir ação penal contra Palocci, que passará à condição de réu. Entretanto, a denúncia poderá ser arquivada caso o plenário do Supremo a considere sem fundamento.
O escândalo resultou na saída de Palocci do Ministério da Fazenda em 2005. Ele foi acusado de mandar o então presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, violar o sigilo bancário do caseiro depois que Francenildo declarou à CPI dos Bingos que o havia visto várias vezes numa mansão alugada em Brasília por ex-assessores de Palocci. O lugar era usado para festas com prostitutas e negociatas com lobistas, segundo a denúncia.
O extrato do caseiro, com informações sobre depósitos bancários, vazou para a imprensa. Aliados do então ministro levantaram a suspeita de que Francenildo teria recebido dinheiro de integrantes da oposição para desmentir Palocci e aumentar a crise no governo Lula, já debilitado pelo escândalo do mensalão.
O caseiro, no entanto, comprovou que os recursos foram depositados de forma legal em sua conta: o dinheiro era fruto de um acerto entre Francenildo e o pai dele, um empresário piauiense que acabara de reconhecer a paternidade. A denúncia derrubou Palocci, que já sofria o desgaste de uma série de processos movidos em São Paulo referentes à sua passagem pela prefeitura de Ribeirão Preto. (Fábio Góis)
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