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Se Alckmin vencer, movimentos sociais vão radicalizar

Congresso em Foco

14/10/2006 | Atualizado às 7:47

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Lideranças dos principais movimentos sociais do país ameaçam aumentar número de invasões, marchas e greves se o candidato tucano à Presidência da República, Geraldo Alckmin, vencer a eleição. Isso é o que afirma reportagem de Fábio Zanini, na edição de hoje (14) do jornal Folha de S. Paulo.

"Se houver uma vitória de Alckmin haverá uma agenda de mobilizações para resistir às mudanças que ele defende em seu programa de governo", afirmou Artur Henrique dos Santos, presidente da CUT, referindo-se a retomada das privatizações e a perda de direitos trabalhistas.

Segundo Maria das Graças Xavier, uma das coordenadoras da Central de Movimentos Populares, os movimentos de moradia irão às ruas defender o Ministério das Cidades, caso Alckmin decida acabar com o órgão. "Uma coisa é fazer manifestação num governo popular. Outra muito diferente é ir para rua no governo de um partido acostumado a soltar os cachorros e a polícia. Pode criar uma situação trágica", ressaltou.

O ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional, o deputado eleito Ciro Gomes (PSB-CE), disse que um deputado petista, que preferiu ficar no anonimato, afirmou que se o tucano vencer o Brasil ficará "ingovernável" nos próximos quatro anos.

Apoio que fere a lei eleitoral

Para evitar a radicalização prometida, alguns movimentos como CUT, UNE e MST estão engajadas na campanha à reeleição do presidente Lula. No caso da UNE, panfletos que afirmam que Alckmin, se eleito, fará privatizações, criminalizará os movimentos sociais e cobrará mensalidades das universidades públicas estão sendo distribuídos.

Os custos da iniciativa estão sendo arcados pelas próprias entidades. "É uma quantidade considerável para distribuir à população, mas é tipo xerox, é só papel, preto-e-branco, frente e verso", disse Antonio Carlos Spis, da CUT .

Entretanto, segundo a resolução 22.250, "é vedado a partido e a candidato receber, direta ou indiretamente, doação em dinheiro ou estimável em dinheiro, inclusive por meio de publicidade de qualquer espécie" de "entidade de classe ou sindical".

Além disso, para o presidente do Instituto de Direito Político, Eleitoral e Administrativo (Idipea), Alberto Rollo, essa campanha contra Alckmin também fere a legislação eleitoral. "A propaganda e antipropaganda são faces da mesma moeda. É o mesmo que fazem os partidos de aluguel. Isso é campanha", afirmou.

Alberto Rollo também ressaltou que, se confirmado o financiamento do material pelas entidades, a campanha de Lula, que seria a principal beneficiária, poderá ser enquadrada no artigo 30-A da lei 9.504/97, que prevê até a cassação do diploma.
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