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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Chico Leite
4/4/2017 7:00
[fotografo]Agência Brasil[/fotografo][/caption]Não bastassem esses fatores, houve falta de investimentos pelo poder público em infraestrutura, necessários para absorver a demanda crescente da população, e a redução constante dos recursos hídricos disponíveis. Além disso, as políticas de gestão voltadas para a conscientização e a racionalização do consumo pelos brasilienses não receberam a atenção necessária para a sustentabilidade do nosso sistema. Para um consumo cada vez maior, o Estado procurou buscar uma oferta cada vez maior, apenas. Hoje, nós precisamos debater formas de conscientização e redução do uso, estímulo à conservação do Cerrado e das águas, ao reuso, à construção de edificações mais sustentáveis e a uma agricultura otimizada e sustentável, que não demande um volume tão expressivo como nas culturas tradicionais, entre outros.
Essencial para a sobrevivência humana, fundamental para a manutenção da biodiversidade e de todos os ciclos naturais, para a produção de alimentos e a preservação da própria vida, a água é um dos recursos mais essenciais para a sociedade. Esses diagnósticos, levantados nos debates da Comissão Geral da Crise Hídrica, que organizamos ainda em setembro do ano passado, e também do Grupo de Trabalho da Crise Hídrica da Frente Parlamentar Ambientalista no início deste ano, apontam para a necessidade de um novo modelo de gestão, baseado em um novo Pacto pela Água.
Pacto entre os diferentes atores da sociedade, já que a crise nos mostrou que os recursos hídricos são limitados e as demandas por eles, múltiplas.
Pacto por um sistema sustentável, transversal entre as diferentes áreas governamentais - gestão territorial, planejamento urbano, meio ambiente, agricultura, saúde, educação, Caesb, Adasa, infraestrutura. Atendendo a todos os setores da sociedade, urbanos e rurais, de forma suficiente.
Pacto, por fim, entre governo e sociedade por um novo modelo de gestão que, acima de tudo, deve ser transparente, com amplo acesso aos dados necessários para acompanhamento, fiscalização e pesquisa. E que seja baseado no fortalecimento das instâncias de participação e controle social, como os Comitês de Bacia Hidrográfica ou o Conselho de Recursos Hídricos.
Precisamos apontar diretrizes para uma Nova Política Distrital de Recursos Hídricos, baseada nesse novo pacto pela água, complementada pela legislação e fiscalização, que cobre o trabalho realizado pelo Poder Executivo para solucionar um problema estrutural de importância estruturante para nossa Brasília.
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