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A discreta nova vida de Dilma em Porto Alegre: "Às vezes sou a Janete"

Congresso em Foco

1/11/2016 | Atualizado às 11:16

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[caption id="attachment_269579" align="aligncenter" width="417" caption="Dilma ao lado de seu ex-ministro e amigo Miguel Rossetto, ao deixar o Alvorada em 6 de setembro"][fotografo]Lula Marques/Ag.PT[/fotografo][/caption]

 

 

Em entrevista à repórter e colunista Natuza Nery, da Folha de S.Paulo, a ex-presidente Dilma Rousseff demonstra estar acostumada à sua nova rotina em Porto Alegre, dois meses após ter sido afastada definitivamente da Presidência da República. Após viver por cinco anos e meio no grandioso Palácio da Alvorada, Dilma mora em um apartamento de classe média de dois pisos, com 70 metros quadrados no primeiro e 50 no segundo, na capital gaúcha, onde recebeu a jornalista. Outra parte do tempo ela passa em um imóvel da mãe no Rio.

A ex-presidente evita falar de política, diz estar preocupada com o "ódio ao lulopetismo" e relata ter uma vida social praticamente restrita à família. Não vai ao teatro nem ao cinema tampouco sai para almoçar ou jantar fora. Conta que visita o ex-marido Carlos Araújo, um de seus principais conselheiros, a filha, os dois netos e alguns poucos amigos. "Estou bem. Não aguento a infelicidade", afirma a petista, que mora no bairro da Tristeza.

Dilma diz que desenvolveu lesão por esforço repetitivo (LER) nos punhos de tanto andar de bicicleta enquanto era presidente e que gostaria de escrever um romance policial. A entrevista é interrompida por um serviço de telemarketing, do qual a ex-presidente se livra rapidamente sem que o atendente saiba quem está do outro lado da linha. "'Às vezes eu finjo ser outra pessoa. Às vezes eu sou a Janete'". E sorri, como quem se diverte com a traquinagem de enganar telefonistas", diz o texto de Natuza. Com caixas ainda a serem desfeitas, levadas de Brasília, Dilma conta que nunca chorou durante a crise do processo de impeachment "Não. [Mas] sou capaz de chorar assistindo a um filme". Ou, ainda, quando se lembra dos amigos que perdeu para a tortura. "Eu tenho muita dó dos que morreram, imensa. Porque é gente como eu, mas que morreu aos 30 anos. Me dá uma gastura enorme. Não gosto de pensar", lamenta. Em um apartamento cheio de livros, quase no fim da conversa, Dilma pergunta em referência aos presos da Operação Lava Jato: "Será que eles podem ler livros lá na prisão?". Leia a reportagem da Folha de S.Paulo Mais sobre impeachment Mais sobre Dilma
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