Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Moro manda soltar Mantega; veja a decisão

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Moro manda soltar Mantega; veja a decisão

Congresso em Foco

22/9/2016 | Atualizado às 16:54

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

 

[caption id="attachment_263385" align="aligncenter" width="614" caption="Mantega já havia sido levado coercitivamente para depor em maio na Operação Zelotes"][fotografo]ABr[/fotografo][/caption]    O juiz Sergio Moro, que preside a Operação Lava Jato na Justiça Federal em Curitiba, determinou à Polícia Federal que solte imediatamente o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, preso temporariamente na manhã desta quinta-feira (22), no Hospital Albert Einstein, onde acompanhava uma cirurgia à qual era submetida sua esposa. "Tal fato era desconhecido da autoridade policial, MPF [Ministério Público Federal] e deste Juízo. Segundo informações colhidas pela autoridade policial, o ato foi praticado com toda a discrição, sem ingresso interno no Hospital", escreveu o magistrado em seu despacho. Para ele, devido a essa situação, não há risco de Mantega tentar interferir na coleta de provas, principal motivo para a decretação da prisão temporária. "Considerando os fatos de que as buscas nos endereços dos investigados já se iniciaram e que o ex-­ministro acompanhava o cônjuge no hospital e, se liberado, deve assim continuar, reputo, no momento, esvaziados os riscos de interferência da colheita das provas nesse momento. Procedo de ofício, pela urgência, mas ciente de essa provavelmente seria também a posição do MPF e da autoridade policial", determinou o juiz. A prisão no momento em que o ex-ministro acompanhava sua esposa no hospital foi criticada por petistas, que acusaram os agentes policiais de "desumanidade" e "covardia". Guido Mantega foi preso temporariamente por volta das 7h da manhã na entrada do Hospital Albert Einstein. A Procuradoria da República alegava "riscos à ordem pública", com possibilidade de destruição de provas. A decisão de Sergio Moro, expedida às 12h22, ocorreu logo após o petista chegar à sede da Polícia Federal em São Paulo. A prisão do ex-ministro foi determinada com base em depoimento do empresário Eike Batista, que relatou ter repassado US$ 2,35 milhões, a pedido de Mantega, para quitar dívidas de campanha do PT com o casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura. Veja a íntegra da decisão de Moro: DESPACHO/DECISÃO 1. Decretada, a pedido do MPF, medidas de busca e apreensão e prisões temporárias, envolvendo pagamentos, em cognição sumária, de propinasem contrato da Petrobrás com o Consórcio Integra. Entre os fatos, há prova, em cognição sumária, de que Eiken Fuhrken Batista teria pago USD 2.350.000,0 em 16/04/2013 a João Cerqueira de Santana Filho e a Mônica Regina Cunha Moura mediante depósito, comprovado documentalmente nos autos, em conta da off­shore Shellbill Financeira mantida no Heritage Bank, na Suíça. Segundo o próprio depositante, tais valores seriam destinados a remunerar serviços por eles prestados ao Partido dos Trabalhadores e teriam sido solicitados pelo investigado Guido Mantega, então Ministro da Fazenda e Presidente do Conselho de Administração da Petrobrás. O pagamento estaria vinculado ao esquema criminoso que vitimou a Petrobrás e a propinas também pagas a agentes da Petrobrás no âmbito do contrato da Petrobrás com o Consórcio Integra.Com base nesses fatos e para preservar as buscas e apreensões,acolhi, em 16/08/2016 (evento 3), pedido do MPF para decretação da prisão temporária dele e de outros investigados. Sem embargo da gravidade dos fatos em apuração, noticiado que a prisão temporária foi efetivada na data de hoje quando o ex­-ministro acompanhava o cônjuge acometido de doença grave em cirurgia. Tal fato era desconhecido da autoridade policial, MPF e deste Juízo. Segundo informações colhidas pela autoridade policial, o ato foi praticado com toda a discrição, sem ingresso interno no Hospital. Não obstante, considerando os fatos de que as buscas nos endereços dos investigados já se iniciaram e que o ex-­ministro acompanhava o cônjuge no hospital e, se liberado, deve assim continuar, reputo, no momento, esvaziados os riscos de interferência da colheita das provas nesse momento. Procedo de ofício, pela urgência, mas ciente de essa provavelmente seria também a posição do MPF e da autoridade policial. Assim, revogo a prisão temporária decretada contra Guido Mantega, sem prejuízo das demais medidas e a avaliação de medidas futuras. Expeça-­se o alvará de soltura. Encaminhe-­se para cumprimento.Ciência ao MPF e à autoridade policial. 2. Defiro o pedido de habilitação da Petrobras neste processo, eis que suposta vítima dos crimes aqui investigados (evento 66). Cadastrem­-se e intimem-­se os advogados da Petrobras. Mais sobre Guido Mantega Mais sobre a Operação Lava Jato
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Guido Mantega ministério da fazenda Albert Einstein Sérgio Moro

Temas

Reportagem Corrupção Justiça

LEIA MAIS

ECONOMIA

Governo assumiu compromisso com corte de despesas, diz Hugo

GOVERNO

Haddad entra em férias com impasse do IOF a pleno vapor

ECONOMIA

Frentes parlamentares pedem devolução da MP do IOF ao governo

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES