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Congresso em Foco
31/8/2016 | Atualizado às 18:56
[fotografo]José Cruz/Agência Brasil[/fotografo][/caption]A decisão dos senadores de manter os direitos políticos da presidente afastada Dilma Rousseff causou indignação do líder do governo no Senado, Aluizio Nunes Ferreira (PSDB-SP), e em toda a bancada tucana no Senado. Ele não antecipou, mas já discute com a direção do partido e a liderança da bancada na Casa a sua saída do cargo de representante do governo do presidente agora definitivo Michel Temer. O DEM também foi contra a solução e ameaça romper a aliança com o PMDB.
O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), classificou de "traição política" do PMDB que apoiou a manutenção dos direitos políticos de Dilma. "Foi uma grande traição conosco, tomaram esta decisão e nem nos avisaram", disse Cunha Lima. O líder se manifestou durante a sessão de votação desta quarta-feira (31) e argumentou que a solução proposta rasga a Constituição.
Ao contrário do líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), que anunciou a intenção de questionar a decisão tomada pelo Senado ao STF, Cunha Lima disse que não vê possibilidade jurídica do recurso. "Se questionarmos uma decisão alguém pode questionar a outra, de cassar o mandato da presidente", disse o senador. A bancada de senadores do PSDB vai discutir formalmente a posição do partido, de agora em diante, em relação ao governo.
Cunha Lima também reclamou que apenas dois senadores encaminharam contra a decisão de manter os direitos políticos da presidente afastada, enquanto que a tese a favor foi defendida por três parlamentares, inclusive o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), que fez um encaminhamento à parte.
"Ele extrapolou o regimento", reclamou o tucano.
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