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Em gravação, Sarney diz que Lula se arrependeu da eleição de Dilma

28/5/2016
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[caption id="attachment_245969" align="alignright" width="285" caption="Lula cumprimenta Dilma após resultado da reeleição, em 2014"][fotografo]Divulgação/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Em novo trecho das conversas gravadas pelo ex-senador e ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o ex-presidente José Sarney conta que o ex-presidente Lula se arrependeu de ter escolhido a presidente afastada Dilma Rousseff como sua sucessora. Os áudios foram divulgados durante a edição do Jornal Hoje, na tarde deste sábado (28). De acordo com o noticiário, apesar de o nome do petista não aparecer, investigadores do caso afirmam que Lula é o assunto da conversa. "Agora, tudo por omissão da dona Dilma", instiga Machado. "Ele (Lula) chorando. O que eu ia contar era isso. Ele me disse que o único arrependimento que ele tem é ter eleito a Dilma. O único erro e o mais grave de todos”, conta Sarney. Neste dia, o encontro entre os dois foi na casa do ex-presidente. Mensalão Em outra gravação feita pelo ex-presidente da Transpetro com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Lula volta a ser o tema de destaque. Desta vez, Renan afirma que o ex-presidente não foi processado à época do mensalão por falta de investigação dos pagamentos feitos ao marqueteiro Duda Mendonça. O publicitário recebeu cerca de R$ 10 milhões em contas no exterior e reconheceu à CPI dos Correios, em 2005, que o dinheiro era oriundo de caixa dois. Duda disse, inclusive, que os repasses foram feitos pelo empresário Marcos Valério Fernandes, uma das peças centrais do esquema de corrupção. O Instituto Lula, em nota, informou que a divulgação de "conversas armadas" tem "clara intenção de comprometer o ex-presidente em ilícitos dos quais ele não participou". O texto destaca ainda que o vazamento dos áudios é "ilegal", e que acontece mais de dois anos depois, tempo que a assessoria acredita que Lula é investigado. "O vazamento ilegal dessas gravações é mais uma evidência de que, depois de investigar por mais de dois anos, o Ministério Público Federal não encontrou sequer um fiapo de prova contra Lula. Porque Lula sempre agiu dentro da lei”, diz o instituto. Mais sobre crise brasileira Mais sobre Operação Lava Jato
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