Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
2/11/2015 | Atualizado 4/11/2015 às 13:05
[/caption]
A Polícia Federal encontrou, em julho, na Casa da Dinda, do senador Fernando Collor (PTB-AL), um "despacho de macumba" contra o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e Fábio George, considerado "homem-forte" de Janot no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A informação é do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
"Numa mesa, os agentes encontraram uma foto do conselho do CNMP com os rostos de Janot e de George assinalados num círculo feito a caneta. Acima da foto, numa folha de papel com o timbre do Senado, os nomes de vários orixás: Iemanjá, Elegbara, Oxalá, Ogum, entre outros", relata o jornalista (veja a íntegra da nota no Globo).
Em seu livro, Tudo o que vi e vivi, Rosane Malta, ex-mulher de Collor, contou detalhes do envolvimento do ex-presidente com magia negra. Segundo ela, Collor participava de rituais com matança de animais, como búfalos, bodes, macacos e galinhas, para ganhar as eleições. A ex-primeira-dama relata que até defuntos e fetos humanos foram usados em bruxarias para tirar a candidatura à Presidência do apresentador Silvio Santos. O senador nunca comentou o teor do livro da ex-mulher, com quem rompeu de maneira litigiosa.
Briga com Janot
Um dos parlamentares investigados pela Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Collor já ofendeu publicamente o procurador-geral da República, a quem acusa de perseguição. O senador já chamou Janot de "filho da puta", "sujeitinho à toa", "fascista da pior extração" e "sujeito ressacado sem eira nem beira". O petebista também sem sucesso barrar a recondução do procurador-geral ao cargo.
Na semana passada, o ministro Teori Zavascki, liberou a devolução dos carros de luxo de Collor que haviam sido apreendidos pela Polícia Federal em julho durante as investigações da Lava Jato. Entre os veículos que voltaram para a Casa da Dinda, estavam um Lamborghini, um Bentley, um Range Rover e uma Ferrari. A suspeita é que esses carros tenham sido comprados com dinheiro de propina, o que o senador nega veementemente.
"Lembra-se daquela operação espetaculosa, com potentes helicópteros e dezenas de viaturas ostensivas, que ocorreu três meses atrás, em Brasília, para apreender veículos pertencentes ao senador Collor? Pois bem, eles estão de volta à garagem do seu proprietário, por determinação do STF", comemorou Collor ao postar um vídeo nas redes sociais mostrando o retorno da frota de luxo à sua residência.
Mais sobre a Operação Lava JatoTags
Temas
SEGURANÇA PÚBLICA
Crise no Rio reforça necessidade da PEC da Segurança, diz relator
TRANSPORTE AÉREO
Câmara aprova proibição da cobrança por malas de até 23 kg em voos
Relações exteriores
Senado dos EUA aprova projeto que derruba tarifa contra o Brasil
TENTATIVA DE GOLPE
Entenda em 10 pontos o recurso de Bolsonaro contra a condenação no STF