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Congresso em Foco
13/2/2015 | Atualizado às 15:50
[fotografo]Marcello Casal Jr./ABr[/fotografo][/caption]O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse que todos os partidos, inclusive o PT, terão de se reciclar sob pena de desaparecer. Em entrevista à revista Época, Haddad afirmou que o Partido dos Trabalhadores está fechando um ciclo e terá de reabrir outro. "Assim como a estabilização monetária já não é um ativo do PSDB, muita coisa que o PT fez não é mais um ativo do PT", declarou o petista, que também criticou o "Fla x Flu" ideológico - cada vez mais acirrado, segundo ele, desde as manifestações de junho de 2013.
Para o prefeito, o PT foi prejudicado nas eleições do ano passado pelas denúncias de corrupção na Petrobras. O ex-ministro petista Alexandre Padilha foi apenas o terceiro colocado na disputa ao governo estadual. Haddad defende que o partido reaja de maneira "mais aguda" em relação aos desvios de conduta. "De uma maneira geral, entendo que a vida política se tornará insuportável se nós não procedermos de maneira mais aguda em relação a desvios de conduta. Não dá para tolerar. Ninguém suporta mais", afirmou aos repórteres Guilherme Evelin e Alberto Bombig.
Ele evitou, por exemplo, fazer uma defesa enfática do tesoureiro do PT João Vaccari Neto, ao contrário do que fez o ex-presidente Lula, para quem, se há dúvida em relação ao comportamento de algum companheiro, o partido deve ficar com ele. Vaccari é acusado por delatores da Operação Lava Jato de receber propina para o partido.
Haddad disse ainda que gostaria que a senadora e ex-prefeita Marta Suplicy (PT), em cuja gestão começou na vida pública, continuasse no partido. Mas que respeitará sua decisão caso ela opte por buscar outra legenda para concorrer à prefeitura.
Veja a íntegra da entrevista de Haddad à revista Época
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