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Novo ministro do Esporte omitiu da Justiça eleitoral empresa devedora

26/12/2014
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[caption id="attachment_182094" align="alignleft" width="285" caption="George Hilton foi expulso do PFL em 2005 após ser flagrado com dinheiro, segundo ele, doado por fieis da Igreja Universal do Reino de Deus"][fotografo]Lúcio Bernardo Jr./Ag. Câmara[/fotografo][/caption]O futuro ministro do Esporte, o deputado George Hilton (PRB-MG), não informou à Justiça eleitoral que é proprietário de uma empresa alvo de processo de execução por uma dívida com a Fazenda Nacional. De acordo com o Correio Braziliense, a Visão Locação e Transportes Ltda., da qual ele é sócio com a esposa, Gorete Cecílio, é cobrada pela Justiça Federal a pagar um débito de R$ 29,6 mil. O juiz da 26ª Vara Federal de Minas Gerais, André Gonçalves Salce, tentou duas vezes penhorar os bens do casal e o citou, por edital, em 26 de setembro, depois de não conseguir localizá-lo.  Segundo o magistrado, os dois estavam em “local incerto e não sabido”. De acordo com os repórteres Eduardo Militão e João Valadares, o deputado não incluiu a empresa na relação de bens que apresentou à Justiça eleitoral. Mas sua relação com a Visão Locação e Transportes, criada em 2004, em Belo Horizonte, fica evidenciada nas certidões judiciais entregues pelo parlamentar. Uma delas aponta para a existência do processo movido pela Fazenda Nacional desde 2011, devido a uma cobrança do Simples. Segundo a assessoria do futuro ministro, ele estava descansando e só atenderia pedidos de entrevista a partir de hoje. Pastor licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, o deputado não tem histórico de atuação na área esportiva. Em 2005, lembra o Correio, George Hilton foi flagrado no aeroporto da Pampulha, na capital mineira, com R$ 600 mil em espécie (R$ 976 mil em valores atualizados) em 11 caixas de papelão. Na época, ele era deputado estadual pelo PFL de Minas Gerais, que o expulsou da legenda. O deputado justificou que os recursos eram doações de fieis da igreja no sul do estado. O parlamentar declarou à Justiça eleitoral este ano possuir R$ 669 mil em bens. Em 2006, quando se elegeu pela primeira vez na Câmara, informou possuir R$ 294 mil. Leia a reportagem do Correio Braziliense Mais sobre o novo ministério
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