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Congresso em Foco
5/12/2014 | Atualizado às 18:22
[fotografo]Geraldo Magela/Agência Senado[/fotografo][/caption]O juiz da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, Sergio Moro, responsável pelos inquéritos e ações penais gerados pela Operação Lava Jato, demonstrou preocupação com a possibilidade de o esquema visto na Petrobras ter atingido outras estatais e áreas do governo. A declaração do magistrado ocorreu em despacho enviado ao relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki. As informações foram publicadas nesta sexta-feira (5) pelo jornal O Estado de S. Paulo.
"Embora a investigação deva ser aprofundada quanto a este fato, é perturbadora a apreensão desta tabela nas mãos de Alberto Youssef, sugerindo que o esquema criminoso de fraude à licitação, sobrepreço e propina vai muito além da Petrobras", afirmou o juiz, fazendo referência a uma planilha apreendida pela Polícia Federal e que estava em posse do doleiro Alberto Youssef. De acordo com o jornal, o documento contém dados sobre cerca de 750 obras públicas e seria um indicativo que Youssef ampliou sua atuação para outros órgãos públicos.
Além disso, o juiz afirmou também que "os crimes, quer praticados através de cartel de empresas, quer produto de iniciativa individual de cada empresa, revelam quadro extremamente grave em concreto". O jornal informa que investigadores da Lava Jato entendem que Youssef enriqueceu com as comissões recebidas após intermediar diversos negócios em estatais e que ele pode ter criado esquemas similares ao montado na Petrobras, incluindo o pagamento de propinas e o fornecimento de dinheiro para caixa 2 eleitoral.
Leia a íntegra da reportagem
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