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Delator tinha credenciais para ser diretor, diz Dilma

Congresso em Foco

22/9/2014 | Atualizado às 14:43

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[caption id="attachment_171175" align="alignleft" width="285" caption="Dilma disse que está alertando o eleitorado sobre as propostas da presidenciável do PSB"][fotografo]TV Globo[/fotografo][/caption]

Em entrevista ao telejornal "Bom dia Brasil", da Rede Globo, a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, alegou que Paulo Roberto Costa, delator de suposto esquema de corrupção na Petrobras, tinha credenciais para ocupar o cargo de diretor da estatal. Ele foi subordinado à Dilma por oito anos, quando ela era ministra de Minas e Energia e presidente do conselho de administração da empresa.

"A descoberta que ele fez isso [esquema de corrupção] é uma surpresa. Se eu soubesse que ele era corrupto, ele teria sido demitido imediatamente. Não compactuo e nunca compactuei com corrupção", disse Dilma, na entrevista exibida nesta segunda-feira (22).

"Ele não foi escolhido fora dos quadros da Petrobras. Ele tem 30 anos dentro da Petrobras. Antes de ir pra diretoria, tinha carreira. Ele se credenciou para chegar à diretoria. Antes, no governo FHC, ele foi diretor da Gaspetro, que era um órgão importante. E foi gerente de exploração e prospecção. Quem eu escolhi é responsabilidade minha. No meu caso e no do Lula, não houve indicação política. Paulo Roberto Costa tinha credenciais pra ser escolhido diretor", defendeu Dilma.

Costa foi preso na Operação Lava Jato, deflagrada em março último pela Polícia Federal (PF). Ele é acusado de ter operado um esquema de desvio de recursos da Petrobras com participação de políticos e partidos.

"Crimes de corrupção não são praticados à luz do dia, têm de ser investigados. Fomos nós que descobrimos. Em outras épocas, a PF não tinha autonomia. Atualmente, se ela tiver indício, ela pode investigar doa a quem doer", acrescentou.

Medo de Marina

Uma das jornalistas perguntou se Dilma acha legítimo que sua campanha semeie o medo no eleitorado em relação à principal adversária Marina Silva (PSB). "Tudo o que eu falo está no programa de governo da Marina. Acho que estou alertando".

"Um Banco Central independente significaria colocar um quarto poder na Praça dos Três Poderes. Em relação à redução do papel dos bancos públicos, quero saber como vão financiar as obras de infraestrutura. Ela [Marina] tem posição favorável aos bancos [privados]", disse Dilma.

Economia

Dilma declarou ainda que "o Brasil está na "defensiva" em relação à crise internacional, protegendo salário, emprego e investimentos" e que qualquer mudança dependerá de uma melhora na economia dos Estados Unidos.

"A gente tem de ver como que evolui a crise. Os Estados Unidos evoluindo bem, eu acho que o Brasil pode entrar numa outra fase, que precise de menos estímulos. Pode ficar entregue à dinâmica natural da economia e pode, perfeitamente, passar por uma retomada", avaliou Dilma.

Na entrevista, gravada neste domingo (21), uma das jornalistas observou que alguns países colocaram em prática a proposta de um Banco Central (BC) independente e os resultados foram positivos.

A candidata petista afirmou que, no Brasil, o papel do BC é perseguir "única e exclusivamente controle de inflação" e que todos os países têm dificuldade em alcançar o centro das metas de controle de preços. "Hoje, no mundo, ninguém está conseguindo cumprir todas as metas no ponto. Oscila. Lá também oscila".

Educação

A presidente também foi questionada sobre o descumprimento das metas educacionais fixadas pelo Ministério da Educação para o final do ensino fundamental (sexto ao nono ano) e  ensino médio, de acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Dilma ressaltou melhorias nos primeiros anos do ensino fundamental, mas reconheceu que o resultado em relação aos anos posteriores de ensino não é bom.

  Clique aqui para assistir à íntegra da entrevista em vídeo Mais sobre a Operação Lava Jato Mais sobre Petrobras Mais sobre as eleições Assine a Revista Congresso em Foco
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