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Campanhas presidenciais reavaliam estratégias após delação de ex-diretor

Congresso em Foco

8/9/2014 | Atualizado às 8:40

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A menos de um mês do primeiro turno das eleições, as campanhas dos principais candidatos à presidência da República estão sendo obrigadas a reavaliar suas estratégias após a revelação de parte do conteúdo de depoimentos prestados por Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, em delação premiada. O tema está nas manchetes dos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo desta segunda-feira (8). A reavaliação foi motivada porque Costa citou o ex-governador Eduardo Campos (PSB), de quem Marina Silva (PSB) era candidata a vice, e figuras do PT e aliados ao Palácio do Planalto como beneficiários de um esquema de propina na Petrobras -- a lista dos nomes foi divulgada na última edição da revista Veja.

De acordo com O Estado de S. Paulo, a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, orientou sua equipe a blindar o governo e sua campanha das denúncias. A ordem é sugerir "desespero" e interesses ocultos por trás das acusações, sem entrar no mérito de cada uma. Em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, o presidenciável tucano Aécio Neves tenta ainda mais colar a pecha de corrupção no governo de Dilma e sua campanha, reativar a CPI da Petrobras.

O Globo informa que o ministro Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário) assume a partir de hoje a coordenação geral da campanha petista. A função vinha sendo dividida entre o presidente do PT, Rui Falcão, e Giles Azevedo, que foi chefe de gabinete de Dilma.

"A entrada de Rossetto dilui o poder de Falcão, que integra o campo majoritário do PT, do qual faz parte também o tesoureiro nacional do partido, João Vaccari Neto, um dos citados por Paulo Roberto Costa no esquema de recebimento de propina da Petrobras. A entrada de Rossetto, além de mudar o comando político e estratégico da campanha, tenta demarcar melhor a distância de Dilma em relação a Vaccari", diz a reportagem.

Ainda segundo O Globo, a primeira das decisões de Rossetto será manter a principal adversária, Marina Silva, na defensiva. O entendimento dos petistas, conforme a reportagem, é que Marina terá que responder pelo suposto envolvimento de Eduardo Campos no esquema de recebimento de propina delatado por Costa. "A estratégia é de contra-ataque, respondendo na linha de que Marina não representa 'a nova política' no momento em que pairam dúvidas sobre a conduta política de Campos".

Em relação a Aécio Neves, os dirigentes petistas sabem que os ataques do PSDB serão intensos, mas, segundo o jornal, esperam que eles tenham pouca ressonância. "A ideia é deixar Aécio em segundo plano, polarizando mesmo com Marina. Além de colar a pessebista em eventuais problemas de Campos, Dilma insistirá nas contradições da ex-ministra".

Já a Folha de S. Paulo diz que o PT e o PSB querem ter acesso aos depoimentos de Paulo Roberto Costa para traçar uma estratégia de reação e evitar danos eleitorais. De acordo com o jornal, assessores presidenciais informaram que o governo, por meio da Petrobras, vai solicitar a documentação assim que o processo de delação premiada estiver concluído. "O problema, diz um deles, é que não há prazo para que isso ocorra".

A Folha cita que o candidato a vice de Marina, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), assumiu a linha de frente da defesa de Eduardo Campos, morto em acidente aéreo na primeira quinzena de agosto. "O PSB já requereu acesso ao processo. Ele é sigiloso, mas queremos ler, saber exatamente com detalhes o que foi feito", disse Albuquerque. Em outra frente, os pessebistas vão, segundo a reportagem, aproveitar o caso para tentar desqualificar a gestão da estatal no governo do PT e argumentar que Campos sempre apoiou investigações de eventuais ilegalidades na empresa.

 

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