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Congresso em Foco
13/7/2005 4:33
Sônia Mossri |
A Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas (Abir) e a Associação Brasileira das Indústria de Alimentação (Abia) se preparam para enfrentar o ataque aos comerciais de refrigerantes aumentando o lobby sobre senadores e deputados. Os produtores de refrigerantes têm motivos para se preocupar por causa da notável expansão do setor nos últimos cinco anos. O mercado brasileiro movimenta dez bilhões de litros do produto, incluindo sucos com açúcar, o dobro do que era consumido há cinco anos. O principal argumento das duas entidades é o fato do governo brasileiro não ter ratificado relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) que aponta os malefícios do uso de refrigerantes, como o aumento da obesidade. Isso, de acordo com dirigentes da Abia e da Abir, seria suficiente para que o Ministério da Saúde não impusesse restrições aos comerciais, como prevê o projeto de Lúcia Vânia. A senadora Lúcia Vânia discorda: "o refrigerante tem lugar de destaque na lista de produtos alimentícios hipercalóricos e de baixo valor nutricional. O seu consumo só tem aumentado e está associado ao incremento dos índices de sobrepeso". Para a senadora, o relatório da OMS deixa claro que a ingestão de bebidas açucaradas modifica o comportamento alimentar, provocando contínua elevação do peso. Crianças que consomem mais refrigerantes estão mais sujeitas à obesidade, de acordo com o relatório da OMS. A Abia e a Abir estão atentas à tramitação do projeto no Congresso porque avaliam que há um movimento crescente entre os parlamentares para que rótulos de produtos alimentícios e bebidas sejam mais específicos quantos aos componentes, incluindo a presença de gorduras, índices calóricos e efeitos sobre a saúde. "A população precisa ser esclarecida sobre a influência do consumo excessivo de refrigerantes na obesidade, que já se tornou um problema de saúde pública", observa a senadora. |
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