Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. O PMDB que vota contra o governo

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

O PMDB que vota contra o governo

Congresso em Foco

13/7/2005 4:36

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Edson Sardinha


Membro da Executiva Nacional do PMDB, o primeiro-secretário da Câmara, deputado Geddel Vieira Lima (BA), ainda não digeriu a adesão do partido ao bloco governista.

Líder da bancada entre 1997 e 2001, quando se firmou como um dos principais nomes da articulação do governo Fernando Henrique Cardoso no Congresso, o deputado classifica o PMDB como um partido que perdeu a bandeira, o discurso e a identidade.

Geddel é autor do Projeto de Lei (PL) 3265/04, que isenta quem ganha até R$ 1.613 de pagar imposto de renda. Pela proposta, quem receber até R$ 3.225 descontará 15% e, acima disso, pagará 25%. O projeto também reajusta os rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão do contribuinte com mais de 65 anos até o valor mensal de R$ 1.584.

Atualmente, a alíquota do imposto para pessoas físicas com rendimento mensal acima de R$ 1.058 é de 15%. A partir de R$ 2.115, sobe para 27,5%. Quem ganha menos de R$ 1.058 é isento de cobrança. Segundo especialistas, a tabela está com uma defasagem de 55% em relação à inflação de 1996 até hoje.

Há uma semana, o plenário aprovou o regime de urgência para o projeto do deputado baiano, que foi apensado a outro parecido, de autoria do ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini. Geddel defende imposto menor para quem ganha menos. A proposta dele, porém, não conta com o apoio do governo, mais um motivo para ele criticar, com palavras duras, a administração do PT e, de quebra, o próprio partido, o PMDB.

Na avaliação dele, a legenda se perdeu no fisiologismo e na disputa de egos entre as suas principais lideranças, como os senadores José Sarney (AP) e Renan Calheiros (AL), que travam uma disputa à parte nos últimos meses em torno da presidência do Senado.

"O PMDB precisa resgatar bandeiras antigas e empunhar novas, em vez de ficar discutindo se indica ou não o diretor de Microcrédito ou de Cooperativa do Banco do Brasil para atender a meia pataca de apaniguados", disse ao Congresso em Foco.

Voz da oposição ao governo no PMDB, Geddel acredita que a aproximação do partido com o Palácio do Planalto irá se refletir de forma melancólica para os peemedebistas nas próximas eleições. Para ele, o resultado das urnas será o "cemitério dessa aliança".

"O partido vai perceber que não tem como ir adiante no apoio a um governo que não tem apreço pelo PMDB, que cresceu batendo no PMDB e que está fazendo com que o meu partido perca a identidade e se afaste de um projeto legítimo de ser o estuário de expectativa da população brasileira", avalia.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

O efeito reeleição

Refrigerantes na mira

Indústria se prepara para a guerra

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

REAÇÃO AO TARIFAÇO

Leia a íntegra do artigo de Lula no New York Times em resposta a Trump

2

VÍDEO

Valdemar Costa Neto admite "planejamento de golpe", mas nega crime

3

TRAMA GOLPISTA

Quem são os próximos a serem julgados por tentativa de golpe no STF?

4

TRANSPARÊNCIA

Dino pede que PF investigue desvios em emendas de nove municípios

5

VIOLÊNCIA DE GÊNERO

Filha de Edson Fachin é alvo de hostilidade na UFPR, onde é diretora

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES