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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Edson Sardinha, Sylvio Costa
20/12/2019 | Atualizado às 13:11
Alcolumbre descarta privatização da Eletrobras por R$ 15 bilhoes
Não há chance de o Senado aprovar a atual proposta do governo para a privatização da Eletrobras. Segundo o presidente da Casa, Davi Alcolumbre, 48 dos 81 senadores já encaminharam ofício se posicionando contra a possibilidade de a estatal ser vendida por cerca de R$ 15 bilhões.
A avaliação desses senadores, do Norte e Nordeste, é que a empresa vale no mínimo R$ 120 bilhões, disse Alcolumbre em café da manhã com jornalistas do qual o Congresso em Foco participou.
Segundo ele, o governo terá de trabalhar em outra "modelagem". "Só a concessão da hidrelétrica de Tucuruí, que será renovada em 2022, vale R$ 30 bilhões. Como a Eletrobras vai ser capitalizada em R$ 15 bilhões", questionou.
Na quinta-feira (19), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que só pautará a proposta se houver apoio do Senado.
> Privatização da Eletrobras opõe Maia e Alcolumbre e enfrenta resistência no Congresso
Senado fará mudanças e terá palavra final sobre marco do saneamento, diz
O presidente do Senado adiantou que os senadores vão modificar a proposta da Câmara para o marco regulatório do saneamento. Segundo ele, a Casa deve fazer mudanças supressivas para evitar que o texto volte à Câmara. Nesse caso, afirma Alcolumbre, a palavra final será dos senadores, e não dos deputados, como manobrou a Câmara.
O senador considera que a versão dos deputados é prejudicial às companhias estaduais e aos municípios. Ele disse que sua intenção é aprovar o projeto em plenário no final de março e que estuda com técnicos a indicação de Tasso Jereissati (PSDB-CE), que relatou medida provisória sobre o assunto, de relatar a proposta.
> Tasso vai relatar marco do saneamento no Senado
PEC paralela da Previdência ficará restrita a estados e municípios
Em mais um sinal de sintonia com Rodrigo Maia, o presidente do Senado afirmou que serão retirados da PEC paralela da Previdência todas as alterações feitas pelos senadores que extrapolaram a inclusão de estados e municípios na reforma.
Segundo ele, é preciso cumprir o acordo inicial de que apenas esse ponto seria tratado no texto. As incorporações foram usadas pelo relator, senador Tasso Jereissati, para quebrar a resistência dos colegas e aprovar o texto em plenário.
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