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Marina deixa Bolsonaro constrangido durante debate, diz cientista político

Congresso em Foco

18/8/2018 | Atualizado 26/9/2018 às 10:41

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O enfrentamento entre Marina e Bolsonaro foi o momento de maior tensão do debate entre presidenciáveis

O enfrentamento entre Marina e Bolsonaro foi o momento de maior tensão do debate entre presidenciáveis
O confronto entre os candidatos à presidência da República Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSL) no debate da RedeTV! que foi exibido na noite de ontem (sexta, 17) favoreceu a candidata da Rede e deixou o ex-capitão do Exército constrangido, na avaliação do cientista político Leonardo Barreto. "A Marina conseguiu resolver ali [no enfrentamento com Bolsonaro] a suspeição de que ela é frágil. No momento que ela encara o Bolsonaro, ela se mostra uma mulher forte, que não tem medo de homem, de machismo e deixa o Bolsonaro constrangido", diz Leonardo, que é doutor em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB). O confronto entre os candidatos da Rede e do PSL aconteceu quando Bolsonaro perguntou a opinião de Marina a respeito do porte de arma. Marina se disse contrária e voltou à discussão sobre a diferença salarial entre homens e mulheres. O candidato do PSL havia dito, em outro momento do debate, que não era preciso se preocupar com a questão, visto que a CLT garantia direitos iguais a homens e mulheres. "Precisa se preocupar sim. O presidente da República tá lá para combater injustiça", rebateu a candidata da Rede.  Segundo Leonardo, Marina se saiu muito bem ao voltar à questão porque essa é uma agenda que ela defende e pode ser uma oportunidade para usar na campanha. "Ela foi muito bem porque ela discorre sobre a função que um presidente da República deve ter. Por mais que você tenha leis, você tem que ter políticas públicas para garantir a implementação da lei", avalia o cientista. "O objetivo dela ali foi, além de pautar a agenda da mulher, mostrar que o Bolsonaro não tem estatura para aquilo que ele está propondo." Bolsonaro disse que "é mentira" que ele defendia que mulheres deveriam ganhar menos do que os homens. Mas a agência de checagem de fatos Lupa, que fez a verificação das falas dos candidatos em tempo real durante o debate, revelou que em 2016 Bolsonaro disse durante uma entrevista que "não empregaria [homens e mulheres] com o mesmo salário". Debate Oito presidenciáveis participaram na noite de ontem do debate da RedeTV!: Alvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriota), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB), Jair Bolsonaro (PSL) e Marina Silva (Rede), que teve um pouco mais de duas hora de duração. Em um primeiro momento, os candidatos deveriam responder à pergunta "Por que você quer ser presidente do Brasil?". Nos outros blocos, os presidenciáveis deveriam fazer perguntas uns para os outros e responder questionamentos dos jornalistas. Para Leonardo, o formato do encontro favoreceu os candidatos, porque permitiu que eles passassem mensagens "rápidas e ensaiadas" e com pouca capacidade de "explorar o candidato". "Isso explica um pouco porque a gente tem a impressão que o debate foi morno." O cientista político ainda acrescentou que a ausência do Partido dos Trabalhados (PT) "esfriou" o debate. Lula, o candidato do PT, está preso em Curitiba desde abril por corrupção e lavagem de dinheiro e, mesmo com tendo registrado a candidatura no TSE, foi impedido pela Justiça de participar do encontro. O governo do PT foi alvo de ataque pelos candidatos durante o encontro, que o responsabilizaram pela crise que levou o Brasil à recessão. "A ausência do PT tira um pouco de conteúdo do debate porque não tem um contraponto para a questão da crise." Para o cientista, Ciro foi o candidato que mais se beneficiou com a ausência do partido.
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