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Eleições municipais: eleitor mais maduro, ligado às redes sociais e "contaminado" pela crise

Congresso em Foco

16/8/2016 | Atualizado às 15:37

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Eleitor está mais maduro, sensível à crise e conectado às redes sociais

Eleitor está mais maduro, sensível à crise e conectado às redes sociais
[caption id="attachment_256864" align="alignleft" width="300" caption="Eleitor está mais maduro, sensível à crise e conectado às redes sociais"][fotografo]EBC[/fotografo][/caption]Os candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereadores que começam suas campanhas nesta terça-feira (16) vão tentar ganhar votos de um eleitor mais maduro, com acesso a tecnologias que não existiam no Brasil em 2012, regras de campanha mais rígidas, economia destroçada pelo desemprego e um ambiente político conturbado. Há quatro anos, os dois maiores partidos do país, o PT e o PMDB, eram aliados no Congresso e ocupavam juntos a Presidência da República, sem o processo de impeachment que transformou as duas siglas em inimigas eleitorais. Em 2012, eleitores entre 21 e 59 anos formavam um contingente de 106 milhões de votantes. Hoje, este número é três milhões mais elevado (veja tabela abaixo). O inexperiente eleitor entre 16 e 18 anos, que ainda não é obrigado a comparecer às urnas em outubro, compõe um grupo menor em relação ao último pleito, quatro anos atrás. Esse grupo do eleitorado está mais preocupado em caçar Pokémon no celular, a nova moda mundial, do que prestar atenção em propaganda política. Segundo dados da Justiça Eleitoral, o maior contingente de eleitores - 34,9 milhões - tem entre 45 e 59 anos e representa 23,8 % dos brasileiros aptos a escolher prefeitos e vereadores em outubro. Essa faixa representava menos 1,7 milhão de votantes na eleição passada. É gente com pelo menos o segundo grau completo, renda de classe média e opinião contaminada pelas crises política e econômica dos últimos anos, resultado de debates alimentados nas redes sociais - não necessariamente por meio de informações bem fundamentadas.O segundo maior grupo de eleitores tem entre 25 e 34 anos. São 32,2 milhões de votantes, que representam 22% do total. Veja o retrato do eleitorado feito pela Justiça Eleitoral:
Faixa Etária Masculino(M) %M/T Feminino(F) %F/T Não Informado(N) %N/T Total(T)
Inválida 1.909 48,330 2.040 51,650 1 0,030 3.950
16 anos 421.667 50,470 413.759 49,530 0 0,000 835.426
17 anos 746.215 50,210 739.839 49,790 0 0,000 1.486.054
18 a 20 anos 4.203.812 49,280 4.326.352 50,720 0 0,000 8.530.164
21 a 24 anos 6.282.158 49,270 6.468.088 50,730 0 0,000 12.750.246
25 a 34 anos 15.682.023 48,490 16.656.040 51,510 0 0,000 32.338.063
35 a 44 anos 14.131.306 47,910 15.364.024 52,090 930 0,000 29.496.260
45 a 59 anos 16.515.822 47,290 18.374.536 52,610 37.878 0,110 34.928.236
60 a 69 anos 6.769.847 46,220 7.853.149 53,610 24.754 0,170 14.647.750
70 a 79 anos 3.299.838 44,730 4.060.067 55,040 16.535 0,220 7.376.440
Superior a 79 anos 1.786.243 43,800 2.276.954 55,830 15.125 0,370 4.078.322
TOTAL(TT) 69.840.840 47,680 76.534.848 52,250 95.223 0,070 146.470.911
  Propaganda Com o encerramento das inscrições de candidaturas na Justiça Eleitoral à meia noite desta segunda-feira (15), os concorrentes já podem fazer propaganda nas ruas, nas redes sociais e de forma tradicional, com distribuição de panfletos, instalação de cartazes ou divulgação das candidaturas em carros de som. Vale até recorrer aos antigos comícios. A propaganda eleitoral no rádio e na TV começa no dia 26 deste mês. Na quinta-feira (18), encerra-se o prazo para a decisão dos tribunais eleitorais sobre recursos contra candidaturas ou partidos. A Justiça também terá que divulgar até amanhã as listas dos concorrentes e os locais de votação. As brigas preliminares entre candidatos e partidos se encerram no próximo dia 23, prazo final para o pedido de impugnação de inscrições de concorrentes. A campanha deste ano será mais curta (leia mais abaixo). Internautas Apesar de mais maduro, o eleitor de agora já aderiu às novas tecnologias. Estudos antigos de campanhas eleitorais nacionais e municipais revelavam que a propaganda na TV não era fundamental para a decisão do voto. Hoje, esta situação se aprofundou. Com acesso a vídeos e todos os tipos de mensagens à disposição na palma da mão, candidatos terão que tratar do buraco na rua ou do posto de saúde municipal por mensagens em smartfones. Alguns candidatos já aderiram à tecnologia digital pessoal. A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), por exemplo, vai lançar um aplicativo para arrecadar dinheiro e pagar as despesas da disputa. Sua equipe de marqueteiros é de infantes na profissão, que aceitam ganhar pouco e fazer um trabalho com características estudantis devido à absoluta falta de dinheiro. A proibição de doações empresariais para as campanhas vai empurrar o candidato cada vez mais para a propaganda digital, com mensagens replicadas pelos militantes. Tecnologia O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aderiu à tecnologia digital pessoal e já começou a lançar produtos acessíveis por meio de smartfones. O "Agenda JE" reúne todos as informações básicas até as eleições. A ferramenta disponibiliza datas e prazos. Pelo dispositivo, o eleitor ou o fiscal de um partido, por exemplo, pode fazer notificações automáticas à Justiça. O "JE Processos" permite acompanhar o trâmite dos processos no sistema judicial eletrônico, com informações sobre andamentos, relatores de cada processo, partes e advogados, decisões e publicações sobre os procedimentos. O aplicativo "Candidaturas" fornece nome completo do candidato, nome escolhido para a urna, número, situação do registro de candidatura, cargo, partido, coligação e, ainda, o link para o site do candidato. O dispositivo também exibirá dados sobre as respectivas prestações de contas dos políticos. A Justiça criou e vai lançar outros oito aplicativos com locais de votação, instruções para os mesários, situação do próprio eleitor e até um para denúncias. Há também aplicativos para os resultados, boletins de cada secção eleitoral e conferência sobre o funcionamento das urnas. Com o "qruel", por exemplo, um servidor da Justiça Eleitoral pode ligar a urna e fotografar o QR Code que aparece na tela. O código vai detalhar as informações sobre o aparelho e atestar se ele está operando corretamente. Com tais informações em mãos, o eleitor poderá pedir a substituição de máquinas eventualmente danificadas. Desinteresse parlamentar Como este site mostrou no último sábado, o elevado endividamento das prefeituras e o constante risco de descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal estão entre as principais razões, apontadas por deputados e senadores, para justificar diminuição do interesse de parlamentares pelas eleições municipais deste ano. No pleito de outubro, 73 deputados e apenas dois senadores decidiram disputar aos cargos de prefeito e vice-prefeito de capitais e municípios do interior, uma redução de 32% e comparação com o grupo que concorreu em 2012. Levantamento feito pelo Congresso em Foco mostra que os três partidos com as maiores bancadas no Legislativo são os mais interessados nos executivos municipais. O PSDB escolheu 10 deputados nas convenções municipais da semana passada para o cargo majoritário e um aceitou a vaga de vice, a de Bruno Covas, em São Paulo. O PMDB vem em seguida, com 10 nomes, e o PT, com nove. Clique aqui para ver o quadro com as candidaturas dos principais partidos.   Confira as principais mudanças na eleição deste ano: Campanha mais curta - Prazo reduzido de 90 para 45 dias; Doações - Pela primeira vez, desde 1994, empresas estão proibidas de fazer doações eleitorais a partidos ou candidatos. As campanhas terão de ser financiadas exclusivamente por contribuições de pessoas físicas ou por recursos do Fundo Partidário; Gastos - Pelo teto definido pela Justiça Eleitoral, o candidato a prefeito poderá gastar até 70% do valor declarado pelo concorrente que mais gastou na disputa anterior, caso tenha havido um só turno; e até 50%, casos dois turnos tenham sido realizados. Em município com até 10 mil habitantes, o limite para candidatos a prefeito será de R$ 100 mil; Debate eleitoral na TV - Só será convidado o candidato de partido com mais de nove deputados federais na atual legislatura (2015-2018); Propaganda no rádio e na TV - Reduzida de 45 para 35 dias. No primeiro turno, dois blocos de dez minutos cada para candidatos a prefeituras. Também haverá 80 minutos de inserções por dia (60% para prefeitos e 40% para vereadores), com duração de 30 segundos a um minuto cada.   Mais sobre Eleições 2016 Mais sobre crise brasileira
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