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Congresso em Foco
14/1/2016 | Atualizado 16/1/2016 às 10:12
Até a revelação do suposto "mensalão" pago à Corregedoria da Polícia Civil, no mês passado, o último grande escândalo na corporação havia ocorrido em 2013, quando um grupo de policiais do Denarc (Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos) foi preso sob a acusação de achacar traficantes que mantinham o controle do comércio ilegal de drogas em Campinas.
Apesar de ter ocupado o noticiário por alguns dias, na ocasião, o episódio nem de perto se comparou com o caso Abadía, no qual a Polícia Federal prendeu o megatraficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía, na Grande São Paulo, em 2007.
Na época, Abadía declarou a promotores que "para acabar com o tráfico de drogas, basta fechar o Denarc".
O colombiano foi extraditado no ano seguinte aos EUA, onde, além da ligação com o tráfico, é acusado de ter cometido crimes nos estados do Colorado e de Nova York entre 1994 e 1996.
Em março de 2015, oito policiais de São Sebastião suspeitos de ligação com traficantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) foram presos pela Corregedoria.
A Lei Complementar Estadual nº 207/1979 (Lei Orgânica da Polícia do Estado de São Paulo) prevê, no art. 62, que são deveres do policial civil "ser leal às instituições", "cumprir as normas legais e regulamentares" e "proceder na vida pública e particular de modo a dignificar a função policial".
Já o art. 75 dessa mesma lei estipula a pena de demissão a bem do serviço público para a prática de crimes contra a administração, como corrupção e peculato, por exemplo.
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