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Sampaio: governo quer "dissimular" fatos da CPI

Congresso em Foco

13/2/2008 | Atualizado 14/2/2008 às 1:39

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O autor do requerimento da CPI dos Cartões Corporativos, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), disse agora há pouco que a palavra de ordem no governo é “dissimular” os fatos para inviabilizar a instalação da comissão. A acusação tem como motivos a indefinição dos cargos da CPI e a baixa adesão, pincipalmente na Câmara, de partidos governistas para a abertura da comissão.

“O que o governo fez até o presente momento foi dissimular. Eles não querem investigação alguma, eles querem é acobertar os fatos ocorridos de 2008 para trás”, vociferou Sampaio, que acusou o governo de fazê-lo "de bobo". "Será que eles estão fazendo um acordo para me induzir ao erro? Ou seja, eu acreditei que iam assinar uma CPI que foi apresentada em janeiro", acusou o tucano.

"Na verdade nós já temos as assinaturas necessárias para protocolar o requerimento da CPI mista, apesar de o governo estar jogando contra a instalação da comissão. O líder do governo na Câmara [Henrique Fontana, PT-RS], o líder do PMDB [Henrique Eduardo Alves, RN], o líder do PR [Luciano Castro, RR] desautorizaram a investigação

Segundo Sampaio, a suposta dissimulação do governo não vai atrapalhar os planos da oposição. "CPI vai ter de qualquer maneira." Ele afirmou que partidos como Psol, PV e PTB estão entre as legendas que engrossam as fileiras de DEM e PSDB na coleta de assinaturas – ao contrário de PMDB e PT, que estariam com má vontade em assinar o requerimento.

"Dentro do PT, do PMDB e do PR, a dificuldade [de conseguir assinaturas] é muito grande", reclamou o deputado, informando que democratas e tucanos têm cerca de 56 nomes, cada legenda, na lista favorável à abertura da CPI. 

Destemor

Por sua vez, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), descartou que o governo esteja tentando impedir as investigações. "O governo quer fazer CPI. Não temos medo de investigação", destacou. O peemedebista ressaltou que a presidência do colegiado caberá ao PMDB do Senado, e a relatoria, ao PT da Câmara.

Jucá avalia que ainda não há assinaturas suficientes na Câmara para instalar uma CPI mista (formada por deputados e senadores). Para ser instalada, uma CPI precisa contar, no mínimo, com 171 assinaturas na Câmara e 27 no Senado. De acordo com o líder governista, o "entendimento" com a oposição é fundamental para que a comissão consiga realizar seu trabalho de forma satisfatória.

Sampaio afirmou à reportagem que possui 172 assinaturas na Câmara e 33 no Senado, o que seria suficiente para a instalação da CPI. No entanto, disse que, "se retirarem duas, não tem CPI". O líder do PSDB  no Senado, Arthur Virgílio (AM), concorda. "O ideal é 185 [assinaturas no Senado], para ter uma margem de segurança."    

Indefinição

Hoje, diante da indefinição quanto aos cargos de comando do colegiado (presidência e relatoria), a oposição voltou a ameaçar uma obstrução dos trabalhos no Senado caso o governo não abra mão dos cargos de comando. 

Para decidir qual será a estratégia oposicionista, e para verificar o número suficiente de assinaturas, Sampaio informou que, amanhã (14), será realizada uma reunião entre ele e os líderes oposicionistas na Câmara – José Aníbal (PSDB-SP, eleito hoje para a liderança tucana) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS) – e no Senado – Arthur Virgílio (PSDB-AM) e José Agripino (DEM-RN). O encontro será no gabinete do presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE), às 10h.

“A gente deve ir para a briga. Se está havendo boicote, [o governo] deve dizer: há boicote. Que avise à sociedade, tem de falar com clareza”, atacou Arthur Virgílio. “A sociedade tem de julgá-los.” (Fábio Góis e Rodolfo Torres)

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