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Congresso em Foco
13/2/2008 | Atualizado às 23:00
Na entrada da festa de 28 anos do PT, que acontece neste momento na sede social da Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), em Brasília, o Congresso em Foco registra o discurso afinado dos petistas em relação à polêmica dos gastos com os cartões corporativos do governo federal.
O presidente nacional do partido, deputado Ricardo Berzoini (SP), avalia que os fatos devem ser investigados pela eventual “CPI dos Cartões” (cada vez mais atribulada e ainda não protocolada), mas sem que haja disputa política.
Segundo Berzoini, a real intenção dos oposicionistas é “criar uma crise política” em ano eleitoral. Para o petista, devem ser investigados não só os gastos com o cartão corporativo do governo federal, mas também as despesas dos governos estaduais – notadamente as do governo de São Paulo, governado por um tucano, José Serra.
Em relação aos cargos de comando da CPI mista (presidência e relatoria), Berzoini defende que a “é uma prerrogativa dos partidos com as maiores bancadas”, no caso PMDB e PT. “Minoria deve se portar como minoria”, ironizou o deputado.
Sobre a obstrução ensaiada nos últimos dias pela oposição, sob a alegação de que o governo faria uma CPI “chapa-branca” se detivesse presidência e relatoria, Berzoini disse que “parece que a oposição está torcendo contra o país”.
Genro
Outro petista que falou com os jornalistas à entrada da festa petista foi o ministro da Justiça, Tarso Gerno. Em consonância com as declarações de Berzoini, Genro disse esperar que a CPI alcance seus objetivos, que é de investigar e propor soluções.
Entretanto, fez uma ressalva ao analisar o histórico de CPIs recentes. “As CPIs se transformaram em um front de debate político entre governo e oposição”, reclamou.
O ministro disse ainda que a investigação acerca dos gastos com os cartões corporativos será bastante fácil, por conta do Portal da Transparência da Controladoria-Geral da União. “É só contratar pessoas para entrar na internet e verificar os gastos”, simplificou, afirmando que a oposição está “cumprindo seu papel” e mais preocupada em “criar fatos políticos”.
Genoino e Chinaglia
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), falou rapidamente com a imprensa ao chegar à festa. Entretanto, disse não estar "por dentro" dos desdobramentos da CPI dos Cartões, por estar envolvido com a comissão especial destinada a agilizar a tramitação de medidas provisórias na Casa (cuja pauta está obstruída por MPs). Limitou-se a dizer que, uma vez instalada, a CPI deve atuar "dentro dos limites estabelecidos".
Instado a fazer um balanço sobre a história do PT desde sua criação, Chinaglia disse que o partido foi uma verdadeira "universidade popular", e que a principal dificuldade durante essa trajetória foi "administrar a sua própria diversidade".
Em meios às investigações e depoimentos do chamado "mensalão" na Justiça, o deputado José Genoino (PT-SP) evitou falar com a imprensa. Chegou às pressas para a festa e, passando direto pelos repórteres, não deu declarações. (Rodolfo Torres)
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