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Congresso em Foco
13/2/2008 | Atualizado às 17:49
O diretório do PSDB de Minas Gerais enviou agora há pouco comunicado ao Congresso em Foco para justificar a doação de R$ 33,4 mil ao governador de Minas Gerais, Aécio Neves, da Calsete Siderurgia, empresa acusada de manter trabalhadores em situação análoga à de escravo. A siderúrgica de Sete Lagoas (MG) foi incluída na última edição, em dezembro de 2007, da chamada "lista suja" do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE),
"Em relação à doação da empresa Calsete Siderurgia à campanha majoritária do PSDB em Minas Gerais, informamos que esta foi realizada por meio de um pool de empresas do setor siderúrgico, capitaneado pelo sindicato da categoria no Estado. A doação foi registrada junto ao Tribunal Regional Eleitoral obedecendo a legislação vigente", diz o texto do PSDB mineiro.
Como mostrou o site nesta quarta-feira (13) (leia mais), entre os dias 18 e 25 de maio de 2006 – antes, portanto, da doação ao comitê eleitoral de Aécio Neves –, 45 trabalhadores foram libertados pelos fiscais em uma fazenda administrada pela siderúrgica mineira no município de Formosa do Rio Preto, oeste da Bahia.
No local funcionava uma carvoaria, que produzia carvão vegetal para os fornos da siderúrgica, baseada em Sete Lagoas (MG). Entre os trabalhadores, foram encontrados sete menores de 16 anos, o que também gerou multa por trabalho infantil ilegal, prática comum na região e que vem sendo associada ao trabalho escravo, segundo procuradores do Ministério Público do Trabalho (MPT) ouvidos pelo site.(Lúcio Lambranho)
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