Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Congresso está "amarrado até o talo" com empresas, diz líder do MTST
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 53952, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":53952}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Congresso está "amarrado até o talo" com empresas, diz líder do MTST

Congresso em Foco

3/7/2014 | Atualizado 5/7/2014 às 13:46

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_160444" align="alignright" width="285" caption=""Participação popular não é só ouvir, é seguir orientações na política pública", diz Boulos"][fotografo]Roberto Navarro/ AL-SP[/fotografo][/caption]

Um dos membros da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) -- grupo que se notabilizou recentemente por obter vitórias após protestos por moradia -- está descrente com o Congresso Nacional. Formado em filosofia pela Universidade de São Paulo (USP) e professor de psicanálise, Guilherme Boulos, 32 anos, reconhece que as mudanças defendidas pelo movimento dependem dos deputados e senadores, mas não demonstra esperança de que os parlamentares vão se esforçar para fazê-las. "Quem tem trânsito livre no Congresso não somos nós, são os lobistas e representantes das grandes empresas", disse Boulos em entrevista ao Congresso em Foco.

Para o porta-voz do MTST, "os congressistas estão amarrados até o talo com os interesses privados". "A equação é antiga: financiamento privado de campanha significa atrelamento político", disse Boulos. Para ele, há uma "pequena minoria" de políticos comprometidos com os interesses populares, "alguns do PT e do Psol".

Boulos disse que o MTST não considera os partidos políticos "uma doença contagiosa", mas prefere não declarar em quem vai votar, se vai votar em alguém. "Não vou declarar voto publicamente porque isso tende a ser interpretado como uma posição do movimento. E o MTST não definiu ainda qualquer posição para essas eleições".

Protestos e participação

Boulos defende os protestos como a melhor forma de obter conquistas e pressionar o poder. "O povo só é escutado quando vai às ruas. Reduzir a participação política ao voto de quatro em quatro anos é a concepção tacanha de democracia que o capitalismo neoliberal tentou impor a todos".

Para o representante do grupo, os parlamentares criaram uma "falsa polêmica" em relação ao decreto presidencial que instituiu a política nacional de participação social. Na avaliação dele, o decreto não é negativo, mas limitado. "Participação popular de verdade não é só ouvir o que o povo quer, é seguir essas orientações na política pública".

O movimento avalia que as leis do inquilinato e das desapropriações, por exemplo, precisam ser alteradas. Defende a regulamentação do mercado imobiliário. Critica o Ministério Público. "O MP está preocupado em impedir o crescimento das ocupações urbanas, mas não demonstra o mesmo afinco em questionar as terras que não cumprem função social", disse Boulos.

Guilherme Boulos: "Minha Casa" atende a "interesses privados"

Apesar de terem obtido mudanças no "Minha Casa Minha Vida", o movimento entende que é preciso melhorar o programa, um dos carros-chefe da campanha da presidenta da República Dilma Rousseff (PT) à reeleição. Além de colocar mais dinheiro para projetos habitacionais administrados por entidades, Boulos sustenta que é preciso focar os recursos na faixa de população que ganha até três salários mínimos e reduzir a margem de lucro das construtoras.

Outra reivindicação é a inclusão no MCMV da questão das desapropriações para que os empreendimentos populares sejam bem localizados. Sem essas medidas, Boulos disse acreditar que o programa "permanecerá um programa mais atraente para os interesses privados do que para os interesses sociais".

No início de junho, o governo federal cedeu à pressão e anunciou que atenderia algumas reivindicações do MTST. Em troca, o movimento se comprometeu a não realizar manifestações que inviabilizassem a Copa do Mundo. A presidência da República aceitou, por exemplo, ampliar o limite do programa "Minha Casa Minha Vida" voltado para entidades. Atualmente, o limite por organização é de mil unidades habitacionais. Com a mudança, as entidades poderão receber até quatro mil residências.

Plano diretor

O MTST se destacou nos últimos tempos. Manteve-se forte e ainda conseguiu crescer. Recentemente, intensificou a pressão junto aos vereadores paulistanos para aprovação do plano diretor de São Paulo (SP), projeto que estabelece regras para o crescimento do município nos próximos 16 anos. Apesar de ter se destacado nacionalmente nos últimos meses, o MTST é um movimento antigo, oriundo do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) no final da década de 90.

Veja a entrevista que ele concedeu ao Congresso em Foco Mais sobre sem teto Assine a Revista Congresso em Foco em versão digital ou impressa
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures São Paulo Copa do Mundo eleições PT Reforma política economia brasileira economia Psol habitação imóveis aluguéis financiamento de campanhas MST moradia Minha Casa Minha Vida região sudeste MTST sem-teto lei do inquilinato despejo terras política nacional de participação social conselhos populares participação social infraestrutura urbana conselhos sociais Guilherme Boulos movimento dos sem teto déficit habitacional conselhos comunitários mercado imobiliário especulação imobiliária periferias desapropriações questão fundiária segregação territorial

Temas

Reportagem Direitos Humanos

LEIA MAIS

Sobras eleitorais

STF tem 3 votos para manter decisão que substitui sete deputados

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

Comissão aprova aposentadoria especial para supervisores pedagógicos

2

ESQUEMA DE ESPIONAGEM

Veja a íntegra do relatório da PF sobre a Abin paralela

3

ESQUEMA DE ESPIONAGEM

De Moraes a Cláudio Castro: a lista dos monitorados pela Abin paralela

4

PRÊMIO CONGRESSO EM FOCO

Quem faz boa política? Você decide a partir de segunda

5

8 DE JANEIRO

8 de janeiro: Moraes manda prender novamente homem que quebrou relógio

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES

[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER_VAST", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "context": "{\"positioncode\":\"VAST_Leitura_Noticias\"}" }