Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Na batalha "Gim Não", a cidadania obtém vitória exemplar
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 54213, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":54213}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Na batalha "Gim Não", a cidadania obtém vitória exemplar

Congresso em Foco

11/4/2014 | Atualizado 12/4/2014 às 8:46

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
Esta semana, a notícia que mais mobilizou a cidadania atuante veio do Tribunal de Contas da União (TCU). Como se sabe, um dos ministros da corte, Valmir Campelo, se aposentou, deixando assim a sua posição vaga. Pelo rodízio das indicações entre presidência da República, Câmara e Senado, desta vez a responsabilidade é dos nobres senadores. E eles acabaram mandando às favas os requisitos básicos para ocupação de cargos públicos dessa importância: reputação ilibada e idoneidade moral. O indicado, senador Gim Argello, está todo enrolado junto ao Supremo Tribunal Federal, e evidentemente, não possui a moralidade exigida ao posto pretendido. Para se ter uma ideia, segundo levantamento recente do Congresso em Foco, o senador responde a nada menos que seis inquéritos no Supremo. E a lista desses supostos delitos é bem sortida: vai desde lavagem de dinheiro até corrupção ativa e passiva, passando por falsidade ideológica, ocultação de bens, desvio de dinheiro público e crime contra a lei de licitações. A boa notícia é que a grande mobilização das organizações da sociedade conseguiu uma vitória maiúscula quando o senador, em nota, divulgou a recusa à indicação. Mérito de entidades como o MCCE/Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, a Associação Contas Abertas, o IFC/Instituto de Fiscalização e Controle e a Unacon. E também das organizações de servidores de fiscalização dos recursos públicos que se empenharam bastante, como a Auditar, dos auditores federais dos tribunais de contas, a Ampcon, dos procuradores de contas e a ANTC, dos auditores de controle externo. A própria Auditar chegou a protocolar uma carta aberta aos senadores na mesa da Casa, onde descreve todos os porquês para a recusa do nome do senador Gim Argello. A pressão funcionou e agora a questão que fica é aquela que está na carta da Auditar: "é possível e necessário aperfeiçoar a regulamentação do processo decisório para indicação e escolha de Ministros do TCU". Da maneira como o processo se dá hoje, não só é uma grave interferência à independência dos poderes, como abre caminho a decisões meramente políticas, que quase nunca interessam aos cidadãos e ao país. Contra isso, excelentes alternativas existem tramitando nas duas casas legislativas. Por exemplo, um projeto de lei de autoria do senador Álvaro Dias (PR) quer a exigência de prova de títulos e conhecimentos técnicos para o conselho do Tribunal de Contas da União, numa espécie de concurso público. A própria Auditar, em sua carta aos senadores, quer a realização em caráter de urgência de uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado sobre o tema "A necessidade de aperfeiçoamento democrático da regulamentação infralegal vigente para a indicação e escolha de ministros do TCU". É uma boa notícia que as organizações da cidadania, juntamente com os integrantes da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção, devem acompanhar bem de perto. Resta agora ao Senado baixar armas, se render e aprovar o quanto antes a indicação de um grupo de parlamentares à vaga do ministro Campelo: o consultor de orçamento do Senado Fernando Moutinho. Esse, sim, com notório saber e reputação ilibada, requisitos fundamentais para fazer parte de uma das instituições mais importantes para um país que deseja uma democracia saudável e sólida. Não custa lembrar: as instituições de Estado podem e devem ser mais independentes, valorizadas e protegidas do embate político do dia-a-dia. Essa batalha, a cidadania venceu exemplarmente. Mas a guerra ainda está longe de acabar. Mais sobre Gim Argello Outros textos sobre Ficha Limpa Nosso jornalismo precisa da sua assinatura
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

TCU STF Alvaro Dias MCCE Gim Argello auditar valmir campelo fernando moutinho fichalimpa

Temas

Corrupção

LEIA MAIS

JUSTIÇA

Google diz ao STF que não tem dados sobre a "minuta do golpe"

8 DE JANEIRO

8 de janeiro: Moraes manda prender novamente homem que quebrou relógio

ESQUEMA DE ESPIONAGEM

Veja a íntegra do relatório da PF sobre a Abin paralela

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

ESQUEMA DE ESPIONAGEM

De Moraes a Cláudio Castro: a lista dos monitorados pela Abin paralela

2

PRÊMIO CONGRESSO EM FOCO

Quem faz boa política? Você decide a partir de segunda

3

8 DE JANEIRO

8 de janeiro: Moraes manda prender novamente homem que quebrou relógio

4

APOSTAS

Senador Cleitinho apresenta projeto de proibição das bets

5

JUDICIÁRIO

Moraes vota por prisão de réu que furtou bola assinada no 8 de janeiro

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES

[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER_VAST", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "context": "{\"positioncode\":\"VAST_Leitura_Noticias\"}" }