Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Bolsonaro derruba votação para anular vacância de Jango

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Bolsonaro derruba votação para anular vacância de Jango

Congresso em Foco

20/11/2013 | Atualizado às 23:08

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_136784" align="alignright" width="290" caption="Contrário ao projeto, Bolsonaro disse que colegas precisam aprender história"][fotografo]Luiz Macêdo/Ag. Câmara[/fotografo][/caption]O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) conseguiu derrubar a sessão do Congresso que tinha, entre outros itens na pauta, um projeto de resolução para anular a vacância da Presidência da República ocupada por João Goulart em 1964. Aproveitando-se de uma movimentação da base aliada para não dar quorum na votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), ele pediu votação nominal na análise do texto, que tinha acordo entre as lideranças na Câmara e no Senado. Bolsonaro se aproveitou do esvaziamento da sessão patrocinado por deputados e senadores da base governista. A intenção era deixar a votação da LDO para hoje (20). Notório defensor dos militares e do golpe de 1964, o deputado fluminense afirmou que a "unanimidade mostrada em plenário não condiz com a verdade". Chegou a citar que Ulysses Guimarães e José Sarney votaram a favor do marechal Castello Branco na eleição indireta de 11 de abril de 1964. "Caiu a máscara de muita gente aqui (...) Houve eleição na época para o novo presidente. Era o momento que nós vivíamos", afirmou, lembrando de manchetes dos jornais da época. Uma das lidas por Bolsonaro dizia que Jango se aproximava politicamente de Nikita Khrushchev, chefe de governo da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) entre 1958 e 1964. "Muita gente aqui tem que aprender história", comentou. Se a votação nominal pedida por Bolsonaro fosse à frente, o projeto de resolução não passaria na Câmara e no Senado. Por consequência, deputados e senadores aceitaram a sugestão do presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), de que a sessão fosse encerrada e a votação retomada hoje, às 20h. "O presidente João Goulart aguardou 50 anos para que esta reparação histórica ocorra. Não tardará para que a justiça chegue. Chegará amanhã. É só uma questão de horas", afirmou um dos autores do projeto, o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP). O texto é subscrito também pelo senador Pedro Simon (PMDB-RS). "É uma desculpa histórica que o Senado e o Congresso devem", completou Renan. Com a confirmação da pauta para hoje, o projeto de resolução será votado uma semana depois dos restos mortais do ex-presidente, morto em circunstâncias misteriosas em 6 de dezembro de 1976, serem exumados. Na última quinta-feira (14) os despojos foram recebidos em Brasília pela presidenta Dilma Rousseff em uma cerimônia que contou com os ex-presidentes José Sarney, Fernando Collor e Lula. Leia mais sobre João Goulart
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Congresso Randolfe Rodrigues Renan Calheiros Jair Bolsonaro João Goulart golpe de 64 ditaduramilitar

Temas

Reportagem Direitos Humanos

LEIA MAIS

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

CPMI do INSS

Congresso pode ter sessão conjunta na terça e instalar CPMI do INSS

PERFIL

Entenda quem é Gilson Machado, quarto ex-ministro preso de Bolsonaro

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

3

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

4

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

5

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES