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Checando Ataídes Oliveira e a metodologia do IBGE para aferir desemprego

Congresso em Foco

5/10/2015 | Atualizado às 15:54

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[caption id="attachment_209343" align="alignleft" width="300" caption="Em jogo: é blefe!"][/caption] A crítica do senador à metodologia utilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para determinar a população desocupada não é nova. Muito já se questionou o porquê de as pessoas que desistiram de procurar emprego não serem consideradas desocupadas - o que também vale para o cálculo do desemprego em outros países. A conta que o parlamentar tentou fazer, entretanto, está equivocada por diversas razões, sobretudo ao confundir os conceitos de pessoa inativa e desocupada. A última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua divulgada pelo IBGE é relativa ao período entre maio e julho de 2015. O levantamento estima em 92,2 milhões as pessoas ocupadas, ou 56,2% do total da população em idade de trabalhar (14 anos ou mais). Com uma regra de três, se chega a 164 milhões de pessoas que estão ou poderiam estar no mercado. O IBGE considera em 8,6 milhões o número de desocupados (pessoas à procura de emprego) por excluir das contas os inativos, que não estão trabalhando nem buscando emprego - porque não precisam, não querem ou porque estudam, entre outros motivos. Somando os ocupados aos desocupados e subtraindo o resultado do total das pessoas em idade de trabalhar, chega-se a 63,2 milhões de inativos, que como o próprio nome diz, não integram a população economicamente ativa, embora pudessem fazê-lo. Talvez tenha sido esse o número ao qual o senador tentou chegar, sem sucesso. Os 10 milhões de "nem-nem" (jovens que não estudam e nem trabalham) citados pelo senador podem se enquadrar entre os inativos, já que não buscam ocupação, e assim serem colocados entre os 63,2 milhões. O mesmo, entretanto, não pode ser dito dos beneficiários do seguro-desemprego. Afinal, eles podem estar procurando emprego - e com isso entrando no grupo dos desocupados - ou trabalhando informalmente - o que os torna ocupados -, impossibilitando colocá-los todos no grupo dos inativos. É preciso cuidado para analisar as duas categorias de pessoas que não trabalham, como explica Carlos Alberto Ramos, professor de Economia da Universidade de Brasília. "O inativo exclui o desocupado. Este é somente quem está procurando trabalho e não encontra. Não podemos falar que um estudante é desempregado". A metodologia do IBGE, segundo ele, acompanha parâmetros internacionais, sobretudo os da Organização Internacional do Trabalho. Ramos alerta que embora a fórmula de cálculo dos desocupados seja válida, é preciso atenção para alguns grupos de trabalhadores inativos. Segundo o professor, é possível que o contexto desfavorável da economia tenha levado algumas pessoas a simplesmente desistirem de procurar emprego, o que não quer dizer que o desemprego tenha diminuído - já que elas passaram de desocupadas para inativas. Ele defende análises mais detalhadas por parte dos governos para identificar e entender melhor os grupos inativos, como os nem-nem citados pelo senador. "Estão fazendo o quê?", questiona Ramos sobre os jovens fora do mercado e das salas de aula. Mais sobre Truco no Congresso
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