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Toni Reis: "Ameaças nunca nos intimidaram"

Congresso em Foco

12/12/2013 | Atualizado às 18:25

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[caption id="attachment_138189" align="alignleft" width="286" caption="Toni: "Isso nunca nos intimidou. Uniu ainda mais o grupo. Essa é apenas mais uma batalha que temos de enfrentar""][fotografo]Elza Fiúza/ABr[/fotografo][/caption]Primeiro, eram as tradicionais ofensas. Depois, vieram as ameaças de morte. "Você está com os dias contados", sussurrava uma voz não identificada do outro lado da linha. Uma das principais lideranças do movimento gay no Brasil, o professor Toni Reis denunciou as ameaças que ele e outras 14 pessoas da comunidade passaram a receber desde o final do ano passado em Curitiba. "Depois dos telefonemas, mandaram recados por e-mail e pelas mídias sociais. Criaram perfis falsos na internet para nos intimidar", diz Toni, ex-presidente e atual secretário da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). As ameaças eram dirigidas a integrantes do Grupo Dignidade, ONG homossexual fundada em 1992. Um perfil falso, criado em nome do filho adotivo de 12 anos de Toni e seu companheiro, o inglês David Harrad, disseminava relatos inverídicos de abuso sexual, atribuídos aos pais. O Congresso em Foco teve acesso a mais de 20 mensagens eletrônicas dirigidas ao grupo. "Antes de matar vcs, tem que fazer vcs sofrerem, cortando todos os dedos das mãos e dos pés e depois a morte com a cabeça cortada e com sangue jorrando em praça pública, pq nenhum pai, mãe e família em geral tem orgulho de ter uma desgraça, uma merda sapatão e viado na família", dizia um dos textos. "Lésbica tem que morrer sendo estuprada até a morte. Gay com uma pedrada ou tiro na cabeça também já resolve o problema. Vocês não perdem por esperar ainda, vermes homossexuais, o ano ainda está só começando. Muitas cabeças suas vão rolar ainda. Vamos fazer de uma forma que vocês jamais esqueceram (sic) 2013", afirmava outro. As ameaças foram enviadas à Organização das Nações Unidas (ONU) e aos governos federal e estadual. O caso é investigado pelo departamento de crimes cibernéticos da Polícia Civil do Paraná. Desde o final do ano passado, Toni faz parte do Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos. Uma situação que o deixa menos vulnerável, avalia. "Instalaram um circuito interno de vídeo tanto na minha casa quanto no trabalho. Estamos reunindo todas as provas. O problema é que a quebra de sigilo dos emails falsos demora quase um ano", conta. Segundo ele, as ameaças servem de combustível para continuar sua militância. "Isso nunca nos intimidou. Uniu ainda mais o grupo. Essa é apenas mais uma batalha que temos de enfrentar. A história está do nosso lado." Leia e assine a Revista Congresso em Foco Leia outros textos sobre ameaçados de morte Mais sobre direitos humanos Nosso jornalismo precisa da sua assinatura
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