Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
9/10/2012 | Atualizado às 12:40
[fotografo]Nelson Jr./STF[/fotografo][/caption]A exaltação da servidora foi feita no caminho entre o comitê de imprensa montado no terceiro andar e um dos auditórios do prédio, onde a ministra Carmen Lúcia concedeu um pronunciamento de cinco minutos, com duas ou três respostas curtas concedidas a repórteres em seguida. A câmara fica no primeiro subsolo, ligado à superfície e ao resto do mastodonte de cimento e aço por elevadores com tecnologia de ponta e escadas dentro das mais adequadas normas de segurança em edificações.
Depois da rápida conversa no elevador com a servidora, alguns passos em um corredor em curva - daqueles que impedem a visão do que vem à frente - e, finalmente, a reportagem chegou ao local da tal entrevista coletiva de Carmen Lúcia. O corredor leva a um amplo salão com tapetes, sofás e objetos de decoração que, com túneis adjacentes e mais elevadores, acomodam a estrutura das três abóbadas (plenário e dois auditórios) mergulhadas no subsolo - onde, aliás, o sinal de celular é difícil e o de internet, impossível.
Mas, justiça seja feita, o comitê de imprensa, além de amplo, é bem equipado - e que não se reclame do efeito estufa produzido pelo toque do sol nas cortinas de material sintético, verdadeiro desafio ao ar-condicionado do local. Mereceu até uma visita da presidenta Carmen, lá pelas 16h do domingo de primeiro turno, quando a ministra foi "abraçada" por câmeras e repórteres calorosos. São seis monitores de TV com várias polegadas, 38 computadores dotados de internet ágil e bancadas suficientemente espaçosas para acomodar o material dos profissionais da notícia. No décimo andar, uma lanchonete funcionando à meia força.
Ainda a cerca de um quilômetro, o Congresso Nacional de um lado, e de outro, mais ou menos à mesma distância, o Pier 21 - centro comercial à beira-lago onde restaurantes e lanchonetes se oferecem placidamente ao visitante. Para servidores do TSE e profissionais de imprensa envolvidos com a cobertura das eleições, trata-se de apenas uma bela vista pela janela.
Os próprios ministros do TSE já reclamaram do novo prédio, que adota o estilo americano no plenário (espécie de balcão em que os magistrados ficam de frente para a plateia, um do lado do outro). Mas há quem até aprecie as linhas de Niemeyer. O fato é que servidores seguem felizes ao local de trabalho, onde têm uma linda vista. Preferências arquitetônicas e paisagens oníricas à parte, o Brasil foi às urnas, democraticamente. E isso é o que importa. Lanchas passam para servidores, notícias voam para editores. Mas é o voto que muda a paisagem.
Saiba mais sobre o Congresso em FocoTemas