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Silêncio de Demóstenes causa bate-boca na CPMI

Congresso em Foco

31/5/2012 | Atualizado às 16:52

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O silêncio anunciado do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) foi suficiente para esquentar o clima e gerar um bate-boca entre integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira nesta quinta-feira (31). Logo após o parlamentar, acusado de atuar junto à suposta organização criminosa do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, confirmar que não se manifestaria, ele foi alvo da indignação de parlamentares. Tudo sobre o caso Cachoeira CPMI marca depoimento dos governadores do DF e de Goiás Leia outros destaques de hoje no Congresso em Foco Logo no início da sessão, Demóstenes disse que, por uma "questão de lealdade" ao Conselho de Ética, ele se manteria calado na CPMI. Ele adiantou que seu advogado, Carlos de Almeida Castro, o Kakay, vai mandar à comissão as notas taquigráficas do depoimento de mais de quatro horas dado na terça-feira (29), assim como a transcrição da sessão gravada. "Por isso ontem endereçamos uma petição à comissão pedindo o cancelamento", disse. [caption id="attachment_74533" align="aligncenter" width="623" caption="Sílvio Costa e Pedro Taques bateram boca na comissão. Enquanto deputado atacava Demóstenes, senador defendia o silêncio no depoimento. Foto: Cadu Gomes/Liderança do PSDB no Senado"][/caption]   Com o anúncio de que exerceria o direito constitucional de permanecer calado e não produzir prova contra si mesmo, Demóstenes provocou um bate-boca na sessão. A confusão colocou de um lado deputados e do outro senadores. Enquanto o primeiro grupo criticou abertamente a postura do parlamentar goiano, o segundo defendeu o silêncio. O deputado Sílvio Costa (PTB-PE) foi o que mais partiu para o ataque. "O seu silêncio escreve em letras garrafais: eu, senador Demóstenes Torres, faço parte da quadrilha do senhor Cachoeira. Eu, senador Demóstenes, sou sim o braço legislativo do senhor Cachoeira. Eu vi o seu depoimento no Conselho de Ética. Você é um hipócrita, você é um demagogo. E acabou de assinar sua cassação com 80 votos", disparou o deputado pernambucano. Para ele, Demóstenes deveria ser processado por "propaganda enganosa". As declarações ríspidas de Sílvio Costa foram suficientes para atrair a simpatia dos senadores com o colega de Casa. Pedro Taques (PDT-MT) disse que, durante os 15 anos como procurador da República, nunca desrespeitou o direito da pessoa permanecer calada. "Não me interessa quem seja no mundo, quem está sentado ali, a Constituição deve ser respeitada", respondeu o pedetista. Com a resposta, o pedetista e o deputado pernambucano bateram boca, provocando o encerramento da sessão pelo presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). Pedindo calma aos colegas, o peemedebista disse que "todos passaram dos limites hoje". Ele dispensou Demóstenes - assim como fez com os outros que decidiram não falar - e acabou encerrando a reunião. Costa ainda chamou Taques de "deselegante" por ter interrompido seu pronunciamento com "uma questão de ordem sem pé nem cabeça". O pedetista respondeu: "O senhor não me meça pela sua régua". "Deplorável o episódio promovido pelo deputado Silvio Costa. Ninguém pode ser degradado num interrogatório. A dignidade humana deve ser respeitada", disse o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). Para o relator da CPMI, deputado Odair Cunha (PT-MG), um senador da República "não se pode dar ao luxo de não se explicar a uma CPMI". "Com certeza, ele é uma pessoa chave com a organização criminosa, há muitas provas que o comprometem. Podemos afirmar com certeza que ele serviu à organização criminosa e deve perder o seu mandato", afirmou o petista, depois do encerramento da sessão. Saiba mais sobre o Congresso em Foco (2 minutos em vídeo)
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