Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Senado ratifica punição a hospital que negar atendimento emergencial

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Senado ratifica punição a hospital que negar atendimento emergencial

Congresso em Foco

9/5/2012 | Atualizado 10/5/2012 às 12:11

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_71346" align="alignleft" width="319" caption="Matéria relatada por Humberto Costa prevê pena de até três anos para infratores - Foto: Lia de Paula/Agência Senado "][/caption] Os senadores aprovaram nesta quarta-feira (9) em plenário o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 34/2012, que torna crime o fato de a instituição de saúde que condicionar atendimento médico-hospitalar emergencial a qualquer garantia, como cheque-caução ou nota promissória. Aprovada pela Câmara na última quarta-feira (2) e ratificada hoje, em regime de urgência, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, a matéria segue para sanção presidencial. Leia outros destaques de hoje no Congresso em Foco De acordo com o projeto, quem sujeitar o paciente em situação de emergência a obrigatoriedade de garantia financeira pode ser punido com prisão de três meses a um ano, além de multa. Essa punição pode ser dobrada caso a recusa de atendimento resulte em lesão grave de qualquer natureza, e triplicada se resultar em óbito. De autoria do Executivo, o projeto inclui dispositivo no artigo 135 do Código Penal, criando tipo específico de crime no texto que versa sobre omissão de socorro - a legislação atual não faz referência expressa ao atendimento de urgência. Na justificativa do projeto, os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Saúde, Alexandre Padilha, argumentam que qualquer tipo de exigência imposto por casas de saúde, inclusive o "preenchimento prévio de formulários administrativos como condição para o atendimento médico-hospitalar emergencial", configura afronta direta aos direitos e garantias em questão. A apresentação da proposta decorreu de uma morte: o projeto foi apresentado depois de o então secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, morrer após dois hospitais lhe terem negado atendimento em razão de ele não ter em mãos um talão de cheques. Duvanier havia sofrido infarto em casa, em Brasília, e só conseguiu ser atendido pelo terceiro hospital procurado. No entanto, o caso já era grave e piorou durante a busca por hospitais, de maneira que os médicos não mais conseguiram reverter a situação. O relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça, senador Humberto Costa (PT-PE), reforçou a importância de aprovação da matéria. Para ele, o projeto busca "priorizar a vida em vez da tendência observada de subordinar tudo ao lucro e ao ganho". Saiba mais sobre o Congresso em Foco
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Justiça

Damares é condenada a indenizar professora por vídeo postado em redes sociais

Senado

Governo deve perder controle de quatro comissões no Senado

LEI DA FICHA LIMPA

Bolsonaristas articulam mudança na Ficha Limpa para tornar Bolsonaro elegível

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES