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Ex-diretores atuavam em conjunto e propina saia de lucro das empresas, diz delator

Congresso em Foco

23/4/2015 | Atualizado às 21:44

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[caption id="attachment_193396" align="alignleft" width="284" caption="Mendonça (à direita) ao lado do relator da CPI, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ)"][fotografo]Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]O empresário Augusto Mendonça Neto, presidente da Setal Engenharia, disse à CPI da Petrobras que os dois diretores da estatal acusados de receber propinas, Paulo Roberto Costa e Renato Duque, trabalhavam em conjunto. "Eles não poderiam ter feito o que fizeram sem trabalhar em conjunto", disse. Em depoimento de delação premiada à Justiça Federal, ele disse que sua empresa pagava propina de 1% sobre o valor do contrato para a Diretoria de Abastecimento, ocupada por Paulo Roberto Costa, e outros 2% para a Diretoria de Engenharia e Serviços, ocupada por Renato Duque. Ele também mencionou que a propina paga aos diretores da estatal saía da margem de lucro das empresas e não de superfaturamento das obras. Essa afirmação confirma depoimento do ex-diretor Paulo Roberto Costa feito à Justiça Federal em processo de delação premiada. Segundo Mendonça, a Comissão de Licitação da Petrobras recebia ao mesmo tempo as propostas das empresas interessadas em determinado contrato e a avaliação de custo feita pela própria estatal. "Tinha um setor da Petrobras encarregado de estimar os custos e isso era muito bem feito, como fariam as melhores empresas de engenharia", disse. Mendonça disse que havia uma faixa de preços que as empresas podiam apresentar para ter a chance de ser contratadas. A proposta das empresas tinha que estar na faixa entre 15% abaixo e 20% acima do custo de referência apresentado pela própria Petrobras. "Não havia como ter superfaturamento", disse, ao responder pergunta do relator da CPI, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ). Mendonça disse que começou a pagar propina depois de ter sido procurado pelo ex-deputado José Janene. "Ele me procurou exigindo o pagamento de comissão relacionada à Diretoria de Abastecimento", disse, se referindo à diretoria ocupada por Paulo Roberto Costa. Mendonça, no entanto, defendeu os procedimentos internos da Petrobras. Ao responder pergunta do relator da CPI, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), a respeito da lisura dos procedimentos internos da estatal, o empresário afirmou que, durante todos os anos em que se relacionou com a Petrobras, só soube de corrupção e pedido de propina por parte de Costa, Duque e Barusco. "Estamos assistindo hoje a Petrobras ser massacrada pela mídia e pela opinião pública, como se fosse uma companhia de segunda categoria, repleta de corruptos. Mas é exatamente o inverso. O único contato que tive com corrupção foi com essas pessoas, nesse período. Antes disso nunca soube de nada", afirmou. O empresário também ratificou que os ex-diretores da estatal Paulo Roberto Costa e Renato Duque favoreciam as empresas do "clube" que se reuniu em cartel para obter contratos com a estatal. Neto explica como funcionava "clube" criado para participar de licitações. "[Eles ajudavam] sim, na medida em que era entregue uma lista de empresas que seriam convidadas [para participar das licitações]", disse, ao responder pergunta do relator da CPI, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ). De acordo com o empresário, os diretores ofereciam principalmente o serviço de não atrapalhar os interesses das companhias integrantes do clube. "O poder de um diretor da Petrobras de atrapalhar era enorme. De ajudar era pequeno. As empresas participavam mais por medo que por vantagem", disse, se referindo ao pagamento de propina. Com informações da Agência Câmara Doações das empreiteiras da Lava Jato cresceram cinco vezes desde 2002 Mais sobre a Operação Lava Jato
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