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Principais candidatos buscam confronto mais direto

Congresso em Foco

29/9/2014 | Atualizado 30/9/2014 às 11:53

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[caption id="attachment_172168" align="alignleft" width="285" caption="Marina Silva foi questionada sobre mudança de posições. E Dilma, atacada por conta do escândalo envolvendo Petrobras"][/caption]

A uma semana do primeiro turno das eleições, os três principais candidatos ao Palácio do Planalto - Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) - buscaram e conseguiram estabelecer um confronto mais direto no quarto e penúltimo debate na campanha deste ano, realizado pela TV Record na noite deste domingo (28), em São Paulo (SP).

Dilma acusou a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva de mentir sobre a posição que adotou quando era parlamentar em relação à CPMF (contribuição provisória sobre movimentação financeira). "A senhora mudou de partido quatro vezes em três anos. Mudou de posição em questões como a CLT [Consolidação das Leis do Trabalho] e a homofobia. Qual foi sua posição em relação à CPMF?", questionou Dilma.

A pessebista disse ter mudado de partido para não abandonar seus ideais e princípios. "A CPMF começou em 93 com várias etapas. Nessas etapas, no momento que foi a votação do fundo de combate à pobreza, de criação do senador Antonio Carlos Magalhães, e naquela condição, votei favorável sim, mesmo com a oposição do PT, que dizia que eu favorecia um senador de direita".

Candidata à reeleição, Dilma, em réplica, disse não entender como Marina pôde esquecer que votou quatro vezes contra a criação da CPMF. "Eu votei pela CPMF para o combate à pobreza", respondeu Marina. Conhecida como "imposto do cheque", a contribuição, que retinha parte da movimentação bancária da população, vigorou até 2007.

Apagão

Marina Silva perguntou ao presidenciável tucano o que ele vai fazer, se eleito, para resolver a ameaça do apagão e afirmou que nas gestões do PSDB e do PT a questão da matriz energética foi tratada com "improviso".

Aécio disse concordar com Marina no que tange à necessidade de diversificação da matriz energética, mas que no governo FHC o desafio era combater a inflação.

A candidata do PSB perguntou se a presidente continuaria com a política de desvalorização do etanol. Ressaltou que "cerca de 70 usinas foram fechadas" durante o governo atual e que "60 mil ficaram desempregados" no setor. "A política foi baseada naquilo que você [Marina] é contra: o subsídio. E financiamento de PIS e Cofins. Temos um conjunto de medidas para fortalecer o setor", disse Dilma.

Privatização

Dilma perguntou se Aécio pretende privatizar a Petrobras, estatal que tem embasado críticas dos concorrentes ao Planalto por conta do escândalo de corrupção que veio à tona na Operação Lava Jato, deflagrada em março pela Polícia Federal. Ela acabou dando a "deixa" para que o tucano a atacasse.

"Não vou privatizá-la. Eu vou reestatizá-la, vou tirar das mãos do grupo que aí está. Quero expressar aqui a indignação de milhões de brasileiros. Há a notícia de que o coordenador de campanha do PT pediu recursos desse esquema [de corrupção] para sua campanha [de 2010]. Não vejo em você uma reação de indignação", disse Aécio.

O suposto esquema de corrupção na Petrobras continuou na pauta. Em pergunta a Levy Fidelix (PRTB), Pastor Everaldo (PSC) mencionou que Dilma diz que não sabia o que ocorria na estatal. Em relação a esse ponto, a petista conseguiu direito de resposta e argumentou que demitiu o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que, mediante acordo de delação premiada, teria revelado nomes de beneficiados por desvios de recursos da empresa para políticos e partidos.

"Foi no meu governo que a Polícia Federal investigou esses ilícitos. Eu fui a única candidata que apresentou propostas para o combate à corrupção", rebateu Dilma.

Nova política

Candidata do Psol, a ex-deputada Luciana Genro questionou Marina Silva como ela faz uma "nova política" defendendo, por exemplo, os bancos. Luciana afirmou que Marina muda de posição quando pressionada. "A nova política da Marina é assim", disse.

"A nova política não é um monopólio da esquerda ou da direita. Ela é praticada pela sociedade. A nova política é exatamente para evitar essa atitude de espalhar boatos e calúnias sem compromissos com a verdade. Existe velha política de direita e também de esquerda, que espalha boatos. Eu tenho compromisso e sempre reafirmo as minhas posições, elas são as mesmas", respondeu Marina.

Bancos públicos

Questionada por Dilma sobre sua posição acerca do crédito direcionado subsidiado, Marina disse que vai mantê-lo, "para aqueles que precisam para estudo, agricultura, habitação". "O que não vai acontecer é o que acontece no atual governo, que 60% são direcionados para os mesmos empresários", criticou Marina. Para a presidente, a posição de Marina representa uma ameaça à continuidade dos programas sociais sob o argumento de que ela defende uma revisão da política de subsídios dos bancos públicos.

Até os candidatos de partidos menores trocaram farpas. Luciana Genro atacou, por exemplo, alianças firmadas pelo PV, de Eduardo Jorge. Segundo ela, as ideias defendidas pelo PV e pelo Psol são incompatíveis com o que é feito pelo PT, PSDB e PSB. Ela fez referência à participação do PV nas gestões de José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (PSD) à frente da prefeitura de São Paulo. "O PV é um partido ecologista, não é direita nem esquerda. Quer ajudar quando pode ajudar", rebateu Eduardo Jorge.

Gays

Levy Fidelix elevou o tom contra os gays."Pelo que eu vi na vida, dois iguais não fazem filho. Aparelho excretor não reproduz. Tem candidato que não assume isso com medo de perder votos. Prefiro não ter esses votos, mas ser pai, avô que instrua seu neto. Não vou estimular a união homoafetiva. Se está na lei, que fique como está. Você já imaginou se começarmos a estimular isso aí? Vamos reduzir a população brasileira pela metade. Somos maioria. Vamos enfrentar essa minoria. Essas pessoas que têm esses problemas que recebam ajuda psicológica, mas bem longe da gente. Vi agora o Papa expurgar do Vaticano um pedófilo. Ele fez muito bem!".

 

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