Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Parlamentares buscam alternativas para o novo FPE

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Parlamentares buscam alternativas para o novo FPE

Congresso em Foco

13/6/2013 | Atualizado às 19:43

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_115804" align="alignright" width="290" caption="Discussão do FPE colocou bancadas do sul e do nordeste em lados opostos"][fotografo]Gustavo Lima/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Após a derrubada de três propostas para um novo modelo de distribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE), os presidentes das duas Casas do Congresso, líderes partidários e representantes do governo devem se reunir nesta quinta-feira (13) em busca de soluções. Na noite de ontem (12), duas ideias surgiram: pedir um novo prazo para o Supremo Tribunal Federal (STF) e conseguir assinaturas suficientes para desarquivar os projetos. A necessidade de criar um novo modelo surgiu após o STF considerar inconstitucional os parâmetros para a distribuição dos recursos entre os estados. Em fevereiro de 2010, a mais alta corte do país determinou que o Congresso aprovasse uma nova regra até dezembro de 2012. Como isso não aconteceu, o ministro Ricardo Lewandowski, no exercício da presidência em janeiro e depois de ser provocado por quatro estados, deu cinco meses de extensão para os parlamentares. O prazo acaba em nove dias. Por isso, no fim da sessão, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que vai reunir os líderes da Câmara para conversar. Pretende também acionar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e representantes do governo para encontrar uma solução. Uma das possibilidades é a mais temida pelos parlamentares: acionar o STF por uma extensão no prazo original. "Teremos mais uma vez o Supremo legislando em nosso lugar. Cabe a mim enquanto deputada legisladora, e não ao STF, legislar sobre essa matéria", lamentou a deputada Benedita da Silva (PT-RJ). Ela frisou que, mesmo contrariando aos interesses do Rio de Janeiro, votou pela aprovação do texto vindo do Senado. Para a petista, era a forma de cumprir a função do Legislativo e a determinação do STF. Domingos Sávio (PSDB-MG) também lamentou a não decisão da Câmara. "Esse vazio legal deixa ao STF novamente a decisão sobre o FPE", afirmou. No entanto, ele colocou na conta do governo federal o fracasso da votação. O tucano reclamou da falta de "boa vontade" do Palácio do Planalto para discutir uma reforma tributária. Uma outra possibilidade é tentar desarquivar uma das propostas rejeitadas ontem. Para isso acontecer, é preciso conseguir 41 assinaturas no Senado e 257 na Câmara, tarefa complicada em uma quinta-feira e com festas de São João se aproximando. "É um dever do Congresso encontrar uma alternativa. Vamos examinar qual a alternativa que esta Casa vai ter. Vamos procurar de maneira serena", disse Henrique Alves. Briga de estados No término da sessão, o presidente da Câmara resumiu o que aconteceu. "Uma briga entre estados mais uma vez se configurou de maneira radicalizada, emocional. Lamento, foi uma noite melancólica", afirmou o peemedebista. Temas como os royalties do petróleo e até a discussão da Medida Provisória 595/12, a MP dos Portos, foram afetados pela disputa entre os diferentes interesses dos estados. Durante a sessão de ontem, deputados conseguiram aprovar a urgência do projeto do FPE. O relator na Comissão de Finanças e Tributação (CFT), Júlio Cesar (PSD-PI), chegou a apresentar seu substitutivo. No entanto, após apelo de líderes, derrubou a própria proposta em favor do texto do Senado. A intenção era votá-lo para cumprir o prazo do STF, que se encerra em 23 de junho. No entanto, uma subemenda apresentada pelo líder do PSB, Beto Albuquerque (RS), e assinada por 181 deputados, acabou ganhando preferência sobre a votação do texto do Senado. Se fosse aprovada, beneficiaria os estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Nordestinos e nortistas sairiam perdendo. As bancadas dessas unidades da federação se uniram e conseguiram derrubar a emenda apresentada pelo deputado gaúcho. O líder do PSB defendeu a apresentação da emenda, apesar dos apelos de governistas para votar o projeto do Senado. Ele disse que muitos estados prejudicados pela Lei Kandir não foram compensados. "Não dá para achar que é tirando recursos de um estado que se vai ajudar o outro", criticou. Na sequência, foi a vez de deputados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste derrubarem a proposta original. Mais sobre o FPE Mais sobre o pacto federativo
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Senado Câmara Henrique Eduardo Alves Renan Calheiros FPE Beto Albuquerque pacto federativo Benedita da Silva Domingos Sávio

Temas

Reportagem Congresso

LEIA MAIS

ENERGIA

Congresso derruba partes de veto à lei das eólicas offshore

REFORMA TRIBUTÁRIA

Congresso derruba veto sobre a isenção de FIIs e FIAGROs

Crime organizado

Senado formaliza CPI do crime organizado, de Alessandro Vieira

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Veja como cada deputado votou na urgência para derrubar decreto do IOF

3

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

ECONOMIA

Hugo Motta: urgência contra aumento do IOF é "recado da sociedade"

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES