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Congresso em Foco
9/9/2012 | Atualizado às 10:00
[fotografo]José Cruz/ABr[/fotografo][/caption]Neto do ex-governador baiano e senador Antônio Carlos Magalhães, morto em 2007, o deputado licenciado ACM Neto (DEM) tenta resgatar a domínio político da família disputando a prefeitura de Salvador - influência ainda mais enfraquecida depois da eleição do petista Jaques Wagner para o Governo da Bahia. Depois da morte do ex-presidente da Câmara Luís Eduardo Magalhães (1955-1998), filho do ex-governador, que já era visto como um presidenciável pelo então PFL (atual DEM), ACM Neto passou a ser o herdeiro político do clã baiano no Congresso.
Candidatos jovens tentam vencer desconfiança
Apesar de seus apenas 33 anos, ACM Neto já pode ser considerado um político experiente. Em seu terceiro mandato de deputado federal, o parlamentar baiano é líder do DEM e costuma dar dor de cabeça ao Planalto quando resolve subir à tribuna da Câmara. E, com tais credenciais, pretende estender a pedra no sapato do governo em Salvador.
"Existe hoje no Brasil um desejo muito forte de renovação na política. A gente percebe isso de maneira muito evidente nas eleições municipais. Essa tendência, de certa forma, vai permitir o surgimento de novos nomes. Na verdade, a política brasileira vem se renovando", afirmou ao Congresso em Foco. Como exemplos dessa renovação, ele cita o senador Aécio Neves (PSDB-MG), 52 anos, e o governador pernambucano Eduardo Campos (PSB), de 47 anos. Os dois são cotados para disputar a sucessão presidencial em 2014.
"São nomes que surgiram dentro de um contexto de renovação, figuras emergidas das eleições municipais", destaca ACM Neto, lembrando que todo político experiente um dia foi novato - muitos deles parlamentares que encararam o Executivo. "Ninguém nasce experiente. Pelo menos experiente no sentido de ter governado. Quantas pessoas governaram pela primeira vez e fizeram um excelente trabalho? Por outro lado, há políticos experientes, com passagens pelo Executivo, que não apresentaram bons resultados."
Formado em Direito e filiado ao PFL/DEM desde os 20 anos de idade, ACM Neto deu os primeiros passos na política como assessor da Secretaria de Educação da Bahia entre 1999 e 2002, durante o governo de César Borges, então aliado do avô. Ele diz que, mesmo tendo um sobrenome tão conhecido do eleitor baiano, pode representar, sim, uma novidade na política local.
"Cada contexto é um contexto. O candidato pode ser de uma família tradicional e pode representar renovação - tudo depende do discurso, da linha de atuação política. Aqui em Salvador, dando um exemplo claro, eu sou de uma família tradicional e estou na oposição já há muito tempo. Então, eu não estou surgindo de estruturas de governo, mas sim construindo um caminho a partir da oposição", explica o deputado, dizendo que teve de "quebrar paradigmas" ao se aliar a partidos historicamente adversários do DEM na Bahia. Caso do PV da candidata a vice na sua chapa, a professora universitária ligada ao movimento negro Célia Sacramento.
"Consegui unir partidos que nunca se uniram na política baiana. Você pode vir de um berço tradicional, mas ser renovação. Tudo depende do caminho, depende da circunstância", arrematou o político baiano, que lidera as mais recentes pesquisas de intenção de voto. Seu principal adversário é o também deputado Nelson Pelegrino (PT-BA).
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