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Blog de Demóstenes vira espaço de cinema

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7/6/2012 | Atualizado 8/6/2012 às 3:11

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Sorriso de Demóstenes no passado: sob risco de perder o mandato, senador abandonou o próprio blog, que agora abriga críticas de cinema

Sorriso de Demóstenes no passado: sob risco de perder o mandato, senador abandonou o próprio blog, que agora abriga críticas de cinema
[caption id="attachment_75257" align="alignleft" width="300" caption="Demóstenes no passado: sob risco de perder o mandato, senador abandonou o próprio blog"][/caption] Desde que um outro lado do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) veio a público, com as revelações sobre seu envolvimento com o contraventor Carlinhos Cachoeira, preso desde fevereiro, o que atualmente se vê no Senado é um vácuo diário do que foi a figura do oposicionista aguerrido. Ex-presidente atuante da Comissão de Constituição e Justiça, entre 2009 e 2010, e presença assídua na tribuna com o dedo em riste contra o que considerava antiético no governo petista, Demóstenes hoje mal vai ao plenário - e, quando vai, vê-se cada vez mais isolado, espalhando constrangimento entre os pares que o olhavam com admiração, exemplo a ser seguido na política. Quando vai ao Senado, o gabinete é seu refúgio. Tudo sobre o caso Cachoeira Leia outros destaques de hoje no Congresso em Foco O isolamento se repete no outrora combativo Blog do Demóstenes, que desde abril não recebe textos de seu criador. "Parece que o poder de pensar é o que nos torna sinistros", diz o link para texto localizado sob a foto em que o (cada vez menos) sorridente senador é ladeado por um selo, com as cores do Brasil, em que se lê: "CPI da Corrupção: eu assinei". No lugar de críticas, por exemplo, a eventuais irregularidades da Delta Engenharia, núcleo financeiro do esquema de Cachoeira; pedidos de informação sobre a prestação de contas do Programa de Aceleração do Crescimento; ou mesmo reflexões sobre o iminente julgamento do mensalão, marcado para 1º de agosto no Supremo Tribunal Federal, o que mais se lê agora na página pessoal de Demóstenes é... crítica de cinema. Quem passa a assinar os textos postados é João Paulo Teixeira, espécie de colaborador cultural que passou a abastecer o conteúdo do blog, em épocas de reticência por parte do senador. "Eu não estou falando nada. Meu advogado fala por mim, tá bom?", disse Demóstenes no mais recente contato feito pela reportagem, referindo-se a Antônio Carlos de Almeida Castro, que capitaneia sua defesa - bem como a da cinematográfica atriz Carolina Dieckmann. "Carolinda" Dieckmann - como gosta de brincar o colunista do jornal O Globo Ancelmo Gois, quem primeiro percebeu a falta de Demóstenes em seu blog - recentemente teve sua privacidade virtual violada, e recorreu ao advogado. Luzes (apagadas) da ribalta Como bem apontou o colunista de O Globo em sua coluna, entre as mais recentes resenhas de cinema postadas no blog, três delas chamam a atenção pela associação entre título de filme e a realidade vivida por Demóstenes. Citemos três: Os bons companheiros ("Good fellas", Martin Scorsese, 1990), O delator ("The informer", John Ford, 1935) e Um sonho de liberdade ("The Shawshank redemption", Frank Darabont, 1994). "Faz sentido", observou o colunista, em referência indireta, respectivamente, aos "companheiros" do grupo de Cachoeira; à vasta relação de delações até agora registradas no caso; e à liberdade almejada por qualquer um que sofra as agruras do cárcere. Como Cachoeira, preso desde 29 de fevereiro. Em outras épocas, talvez o próprio Demóstenes fizesse uma analogia textual entre arte e vida real usando o caso dos petistas e outros agentes que, no governo Lula (2003-2010), foram acusados de participar do mensalão, que consistia na compra de apoio político com dinheiro público desviado. O senador poderia brincar inclusive com o título da película examinada no blog por João Paulo Teixeira, Todos os homens do presidente ("All the president's men", Alan J. Pakula, 1976), na crítica postada em 12 de maio. Em tempo: na seção "Na mídia", nenhum registro de reportagem de qualquer veículo sobre o envolvimento do senador com Cachoeira, chefe de uma organização criminosa que, desvendada pela Polícia Federal por meio das operações Vegas e Monte Carlo, tinha o jogo clandestino e o tráfico de influência entre suas atividades. Mas há menções indiretas ao caso feitas pelo próprio Demóstenes, por meio do Twitter: "O sofrimento provocado pelos seguidos ataques a minha honra é difícil de suportar, mas me amparo em Deus e na certeza de minha inocência [...]", diz o post mais recente, de 75 dias atrás, em sintonia com discurso usado no depoimento que fez, em 29 de maio, no Conselho de Ética do Senado, onde enfrenta processo de cassação. Em sua defesa, Demóstenes recorre à fé e ao samba Leia também: Os 44 ex-defensores de Demóstenes no Senado
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