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Quebra de isonomia As reclamações dos candidatos em Brasília e no Rio de Janeiro configuram quebra de isonomia, segundo o professor Rodrigo Francelino. Para ele, o ideal seria a reaplicação das provas para todos os candidatos. “Estamos falando de um dos cargos mais importantes do Poder Executivo. Quando há uma discriminação na aplicação das provas motivada por um erro na gráfica, tem-se um problema, a quebra do princípio de isonomia”, explica. A melhor solução talvez fosse anular o concurso, mas o custo poderia ser muito alto. “Um concurso como este tem um alto custo. Desconheço os detalhes no contrato do MRE com o Cespe, mas reaplicar as provas poderia gerar um alto custo para o Governo”. Como alternativa para reestabelecer a igualdade de competição, ele sugere a anulação das questões que apresentaram desordem nos itens para todos os candidatos. ”É a opção mais coerente”. Investigação O Cespe/UnB, organizadora responsável pelo concurso garante que está investigando os relatos. Em nota, a empresa informou que “está averiguando as atas de sala de aplicação das provas da primeira fase do concurso [...] em busca de registros de incidentes durante a aplicação. Caso seja constatada alguma anormalidade, serão tomadas as devidas providências para evitar prejuízos aos candidatos”. A organizadora também esclareceu que “os candidatos contaram com período de interposição de recursos, das 9h do dia 28 às 18h do dia 29, relativos às questões da prova objetiva. A avaliação dos recursos será feita por banca competente, que analisará a necessidade de anulação de alguma questão”.