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Pedro Novais cai e PMDB se divide

Congresso em Foco

14/9/2011 | Atualizado às 19:40

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[caption id="attachment_48515" align="alignleft" width="300" caption="Critérios para a substituição de Pedro Novais no Ministério do Turismo dividem a bancada do PMDB na Câmara e afloram insatisfações no partido - Elza Fiúza/ABr"][/caption] A saída de Pedro Novais do Ministério do Turismo criou uma divisão na bancada do PMDB na Câmara. Controlada semanas atrás, a insatisfação de parte dos deputados voltou à tona com a possibilidade de um parlamentar ligado à cúpula do partido ser indicado para titular da pasta. Durante todo o dia, grupos se movimentaram na tentativa de fortalecer alternativas aos primeiros nomes citados como prováveis substitutos. A queda de Novais tornou-se oficial no final da tarde de hoje (13), quando o Palácio do Planalto publicou nota informando que o ministro pedira exoneração do cargo, e que ela foi aceita pela presidenta Dilma Rousseff. Novais balançava no posto desde que a Polícia Federal articulara a Operação Voucher, que prendeu 36 assessores do ministério. Desde o início da semana, Novais voltou ao foco depois que os jornais informaram que ele usara verba pública para pagar uma emprega doméstica e o motorista particular de sua mulher. Na manhã de hoje, Dilma disse que pediria explicações a Novais sobre os casos. Mas já pela manhã, Novais tinha perdido o apoio do PMDB para permanecer. Na articulação que se iniciou pela manhã para substituir Novais, parte dos deputados peemedebistas começaram a se articular para que a nova escolha não repetisse o processo anterior. Novais foi uma escolha da cúpula, mais especificamente do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), oficialmente colocada na cota da bancada peemedebista na Câmara. À insatisfação com o processo de escolha, somavam-se problemas que parte da bancada já tinha com o líder do partido, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Deputados mineiros do PMDB, assim como os de primeiro mandato e integrantes do baixo claro lideram a insurreição contra Henrique Alves.  Há um mês, peemedebistas reclamavam que não eram ouvidos pelo líder na Câmara. Outra reclamação era com a escolha das relatorias dos principais projetos, quase sempre concedidas ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Assim, na soma das insatisfações, o grupo insatisfeito articulou-se para influir na escolha. Os primeiros nomes que apareceram são ligados à cúpula do partido, em especial ao líder na Câmara e ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Manoel Junior (PMDB-PI) e Marcelo Castro (PMDB-PI) têm resistências entre os colegas. Nomes mais próximos de Dilma, como de Moreira Franco, foram rechaçados. São cogitados Leonardo Quintão (MG), como indicação da bancada, e Gastão Vieira (MA), também ligado a Sarney. Jogar para Dilma Cientes da divisão, Henrique Alves e a cúpula peemedebista planejam deixar o ônus da escolha para a própria Dilma. O líder vai entregar ao vice-presidente Michel Temer uma lista com os 79 deputados da sigla. À presidenta caberá escolher um para assumir o Ministério do Turismo. Todos eles, de acordo com o deputado potiguar, possuem legitimidade para comandar a pasta. "O nome que ela escolher terá o apoio do partido", disse o líder. "A escolha tem que ser discutida pela bancada. Não podemos fazer uma escolha que se revele um erro", disse a vice-presidenta da Câmara, Rose de Freitas (PMDB-ES), fazendo referência às denúncias envolvendo Novais. Evitando citar nomes - "prefiro que não me peçam sugestões" -, Rose de Freitas defendeu que seja escolhido um peemedebista com "perfil" para assumir a pasta. Segundo o líder peemedebista na Câmara, a bancada se reunirá ainda hoje para definir uma indicação. A situação de Pedro Novais se complicou após o jornal Folha de S.Paulo mostrar, em reportagens, que o motorista da mulher do ministro e uma empregada doméstica dele tinham os salários pagos pelo contribuinte. Os dois eram contratados pela Câmara dos Deputados. Novais também enfrentava denúncias de desvio de dinheiro no Ministério do Turismo, em um esquema investigado pela Operação Voucher da Polícia Federal. Nessa operação, mais de 30 pessoas foram presas e afastadas da pasta, mas o ministro foi mantido no cargo.
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