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Congresso em Foco
29/5/2007 | Atualizado 30/5/2007 às 14:34
As investigações da Operação Navalha no Maranhão apontam para o atual secretário da Fazenda de Minas Gerais, Simão Cirineu Dias, como uma das ligações da construtora Gautama com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) do Ministério da Fazenda. O elo para a liberação de recursos em favor de obras da empreiteira, segundo relatório da Polícia Federal (PF), era Roberto Figueiredo Guimarães, ex-presidente do Banco Regional Brasília (BRB), preso no último dia 17.
O secretário do governador mineiro Aécio Neves (PSDB) aparece citado sete vezes nos grampos telefônicos da PF. Os diálogos revelam proximidade e cooperação entre funcionários da Gautama no Maranhão, um assessor do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) e o então secretário de Planejamento do estado, Simão Cirineu Dias.
Com quase 30 anos de serviços em órgãos federais e estaduais, Simão Cirineu (leia mais) foi o primeiro nome do alto escalão confirmado para o segundo mandato de Aécio. Antes de ser homem forte do governo mineiro, exerceu a função de secretário-adjunto da STN. Durante pelo menos dois anos, ele trabalhou com Roberto Figueiredo Guimarães no Tesouro Nacional.
Os dois ex-funcionários do Ministério da Fazenda se encontraram novamente no Executivo do Maranhão, um dos focos da Operação Navalha, no ano passado. Simão Cirineu, então secretário-adjunto de Fazenda do Estado de Minas Gerais, deixou o cargo em junho de 2004 para assumir a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplan) do Estado do Maranhão.
Roberto Guimarães foi contratado pela Casa Civil do governo maranhense no dia 10 de fevereiro de 2006 como consultor financeiro. O contrato, no valor de R$ 514.250,00, foi liberado sem licitação, conforme documentação anexada ao inquérito da PF.
Segundo o relatório dos policiais federais, devido ao contato entre Roberto Guimarães e Simão Cirieu, a Gautama tinha facilidade na liberação de recursos na STN:
"ROBERTO FIGUEIREDO GUIMARÃES foi Secretário do Tesouro Nacional no período de 03/1990 a 10/1992 na mesma época
Procurado pelo Congresso em Foco, Simão Cirineu informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não se manifestaria sobre o assunto, já que é "apenas citado em conversas, nada mais". Já o advogado de Roberto Guimarães não retornou os contatos feitos pela reportagem.
Em outro ponto do inquérito relacionado às fraudes nas construções de pontes no estado nordestino pela Gautama, a PF inclui o secretário de Fazenda de Minas Gerais entre os agentes públicos que, por terem ocupado outros cargos na administração federal, poderiam ter atuado em favor da construtora.
“Há citação de ex-servidores pertencentes ao Poder Executivo Federal, que em função de cargos já ocupados, poderiam atuar ilicitament
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