Itamaraty lamenta morte de brasileiro no Líbano e condena ataques israelenses a civis

O Itamaraty lamentou nesta quinta-feira (26) a morte de um adolescente brasileiro no Líbano e condenou a continuidade dos ataques israelenses no país. Em um comunicado, o ministério informou que está oferecendo assistência à família do jovem Ali Kamal Abdallah, de 15 anos, e de seu pai, Kamal Hussein Abdallah, de 64 anos, de nacionalidade paraguaia. Os dois, que trabalhavam numa fábrica da família, foram mortos após um foguete atingir a cidade de Kelya, no Vale do Bekaa, a 30 quilômetros de Beirute. O governo brasileiro criticou os "ataques aéreos israelenses contra áreas civis densamente povoadas" e reiterou o apelo por um cessar-fogo (veja a nota completa mais abaixo). A Embaixada do Brasil em Beirute está em contato com familiares das vítimas em Foz do Iguaçu (PR). Um irmão de Ali Kamal Abdallah que sobreviveu ao ataque aéreo está sendo trazido ao Brasil com a mãe. "Veja a íntegra da nota do Itamaraty "O governo brasileiro expressa seu profundo pesar pela morte do adolescente Ali Kamal Abdallah, de 15 anos, natural de Foz do Iguaçu, no Vale do Bekaa, Líbano. O jovem e seu pai, de nacionalidade paraguaia, foram vítimas das explosões resultantes dos intensos bombardeios aéreos israelenses na região. A Embaixada do Brasil em Beirute está em contato com a família, oferecendo suporte. O pai do adolescente também faleceu devido à explosão. O governo brasileiro manifesta solidariedade à família e condena firmemente os ataques aéreos israelenses contra áreas civis no Líbano, reiterando o apelo para que as hostilidades cessem imediatamente." Parente das vítimas, o vereador Adnan El Sayed, de Foz do Iguaçu, lamentou a morte de Haj e Ali, com quem ele esteve recentemente na cidade da tríplice fronteira. "Haj Kamal Abdallah e seu querido filho Ali estavam recentemente conosco em Foz do Iguaçu, felizes e brincando. Busco forças na justiça divina e na resistência libanesa para lidar com a dor diante das perdas diárias nesse massacre à Palestina e ao Líbano", disse o vereador.