Jornal inglês põe Dilma entre mulheres mais inspiradoras
Congresso em Foco
8/3/2011 5:33
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Rudolfo Lago
No Dia Internacional da Mulher, o jornal britânico The Guardian publicou uma lista com as cem mulheres mais inspiradoras do mundo. A presidenta Dilma Rousseff aparece na lista na categoria "Política", junto com outras dez mulheres que atuam na mesma área, como a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, a ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, a presidenta da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, e a ativista birmanesa Aung San Suu Kyi.
No perfil feito pelo The Guardian sobre Dilma, a presidenta brasileira é descrita como "uma guerrilheira socialista adolescente que enfrentou prisão e tortura", hoje considerada uma "administradora dura e pragmática".
O texto cita a promessa feita por Dilma em seu discurso quando foi eleita de melhorar as condições de vida das mulheres. Lembra ainda que ela colocou nove mulheres em seu ministério, um número recorde na história do Brasil. Mas ressalva também que, durante a campanha presidencial, Dilma teria ignorado assuntos mais espinhosos relacionados à causa feminina e revertido sua posição sobre o aborto para aplacar os ânimos religiosos. Diz ainda que ela fez diversas cirurgias plásticas para "ganhar o seu lugar".
A lista do The Guardian é formada por mulheres que seriam modelo de comportamento para outras pessoas. A lista foi composta a partir de três mil sugestões enviadas pelos leitores, que foram avaliadas por doze mulheres, jornalistas, ativistas políticas e integrantes de organizações não-governamentais.
As cem mulheres escolhidas para a lista final estão divididas entre as categorias Política; Ativistas; Arte, Cinema, Música e Moda; Negócios e Sindicatos; Direito; Ciência e Medicina; Esporte e Aventura; Escrita Literária e Academia; Tecnologia e Televisão.
Na lista estão, entre outras mulheres, a a ativista indiana Sampat Pal Devi, líder do grupo Gulabi, que pune homens por maus-tratos a mulheres no norte da Índia; a diretora-executiva da Avon, Andrea Jung; a tenista e ativista pelos direitos homossexuais Martina Navratilova e a iraniana Marjane Satrapi, autora da história em quadrinhos autobiográfica Persépolis (que virou também desenho animado).
Com informações da BBC
