Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Jader se diz vítima de "campanha odiosa"

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Jader se diz vítima de "campanha odiosa"

Congresso em Foco

30/11/2010 13:27

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Mário Coelho

O deputado Jader Barbalho (PMDB-PA), que entregou a carta de renúncia ao mandato na manhã desta terça-feira (30) na Câmara, diz que tomou a decisão por ter se tornado um "cidadão híbrido" por conta da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em declará-lo inelegível com base na Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10). Após um empate em cinco a cinco, os ministros da corte decidiram barrar a candidatura do peemedebista, que recebeu mais de 1,8 milhão de votos, número suficiente para se eleger para o Senado no Pará. A carta de renúncia será lida em plenário às 14h. Até lá, Jader pode desistir da renúncia.

Leia ainda:
Barrado pela Ficha Limpa, Jader renuncia ao mandato
Jader, o rei do "Valle de los Caídos"
 

"Fui declarado um cidadão híbrido, isto é, elegível para exercer o mandato de deputado federal e inelegível para o exercício do cargo de senador da República, mandato para o qual acabo de ser eleito por 1,8 milhão votos, e cassado pelo regimento do Supremo Tribunal Federal", disse Jader na carta entregue à Secretaria Geral da Mesa. Segundo ele, não existe mais motivo para permanecer na Casa. "Nada mais tenho a fazer na Câmara dos Deputados, já que para exercer o cargo tem que ser um cidadão elegível", afirmou.

No documento, o peemedebista cita várias vezes a votação que teve no Pará, mesmo tendo concorrido com o registro indeferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Jader se colocou como vítima de uma "violência política" e disse acreditar ainda na "via judicial". "A vontade do povo paraense rejeitou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (...) e, sobretudo, a campanha jornalística odiosa com que meus inimigos atentaram contra meu nome como candidato, por todos os meios midiáticos possíveis, inclusive panfletos", escreveu.

Para ele, a decisão do Supremo, com base no regimento interno, de prevalecer a posição anterior do TSE, foi "absurda e grotesca". "Por forçada interpretação regimental, resolveu prestigiar a decisão recorrida do TSE, declarando-me inelegível e desconhecendo a decisão de 1,8 milhão brasileiros eleitores do Pará, que me escolheram senador da República", afirmou. No texto da renúncia, ele lembrou que, no dia anterior ao julgamento do STF, o TSE liberou o registro de candidatura de Valdemar Costa Neto (PR-SP) para a Câmara dos Deputados.

No entanto, a situação de Valdemar é diferente da do peemedebista. O deputado reeleito por São Paulo renunciou ao mandato em 2005 antes de existir qualquer processo por quebra de decoro contra ele na Câmara. A Lei da Ficha Limpa estabelece que, para ficar inelegível, o parlamentar ou membro do Executivo tem que renunciar após o oferecimento de representação ou petição capaz de autorizar a abertura de processo. Jader recordou que o colega deputado era acusado pela CPI do Mensalão de receber propina e responde a Ação Penal 470 no Supremo.

Jader ainda afirma que, depois da renúncia, foi eleito para dois mandatos como deputado federal. Em um deles, em 2006, obteve a maior votação da história do Pará para o cargo.  "Cargo que tenho honrado, com o reconhecimento público do Diap, que vem incluindo meu nome - há 13 anos - como um dos parlamentares mais destacados e atuantes do Congresso Nacional", disse. No lugar de Jader, assume a suplente Ann Pontes (PMDB-PA).

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

CAE aprova Política Nacional de Mobilidade Urbana

Projeto aprovado prevê mais creches no país

Barrado pela Ficha Limpa, Jader renuncia na Câmara

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Projeto de lei

Zucco quer proibir artistas de promover ou criticar autoridades

2

EM RESPOSTA AO SUPREMO

Senado defende regras da Lei do Impeachment para ministros do STF

3

segurança

Deputados propõem proibição de assentos verticais em aviões no Brasil

4

NA ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS

Lula celebra 95 anos do MEC com caminhada e alfineta Bolsonaro

5

ALEXANDRE PADILHA

Ministro da Saúde socorre passageira que desmaiou em avião

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES