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O dossiê tucano e os interesses eleitorais

Congresso em Foco

14/7/2010 15:36

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Roseann Kennedy

A receita federal já sabe quais funcionários, onde, quando e em quais máquinas foram acessados os dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas. A questão agora é: a quem interessa agilizar ou protelar a divulgação do resultado, no meio de um processo eleitoral?

Pelo prazo legal, a corregedoria geral tem 120 dias para concluir a investigação. Como o processo foi aberto em 21 de junho, isso significa que o órgão tem até depois do primeiro turno das eleições para apresentar suas conclusões.

À oposição - que sustenta a tese de que os dados fiscais foram vazados para integrantes do grupo de inteligência da pré-campanha da petista Dilma Roussef - interessa que essa tese - se for confirmada - seja imediatamente revelada. Isso dá munição para a campanha. Permite aos tucanos aumentar o discurso de que há uma ação de espionagem em nome de um projeto de poder em debate em ano eleitoral.

O PT - que nega a confecção de dossiês e qualquer envolvimento no vazamento de dados do vice-presidente do PSDB - afirma também ter interesse de ver logo o resultado da apuração. Argumenta, inclusive, que o próprio partido pediu para o caso ser apurado. E, em tom de campanha, diz que os tucanos inventam dossiês.
 
Só será possível verificar qual é a tese correta quando a investigação for concluída e dentro de qual prazo, para que se observe, também, se terá ocorrido ou não alguma manipulação política na revelação da apuração.

Mas, seja qual for o resultado, não acredito que o tema mobilize o eleitor. Não é a primeira vez que suspeitas de espionagem aparecem no período de campanha. No entanto, até hoje o tema parece interessar meramente aos políticos, num jogo de poder que se reforça com o trabalho de contra-informação. 

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