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Lula critica EUA por timidez em metas climáticas

Congresso em Foco

21/12/2009 11:01

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O presidente Lula criticou hoje (21) a posição dos Estados Unidos na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP15), realizada semana passada na Dinamarca. Lula disse que os norte-americanos estão fazendo "pouco" pelo mundo ao lamentar a resistência do país em assumir metas de redução de gases poluentes. De acordo com o presidente, isso enfraquece o Protocolo de Kyoto.
 
"Eles não têm metas, mas os Estados Unidos mandou uma meta para o Congresso Nacional, que é a diminuição de 17%, a partir de 2005, da emissão de gás de efeito estufa. Se você pegar a data-base que é o Protocolo de Kyoto, 1990, significa que os Estados Unidos estão propondo a redução de apenas 4%. É muito pouco. Olha, o que aconteceu é que os Estados Unidos, ao tomarem essa atitude, ele fez com que muitos países europeus e mais o Japão, que são signatários do Protocolo de Kyoto, quisessem acabar com o Protocolo de Kyoto, não deixando nada no lugar, para que eles também não tivessem mais os compromissos com metas. E também não tivessem mais os compromissos com o financiamento, o que era muito grave", declarou.
 
"E eu penso que nós terminamos fazendo um acordo. Depois de muita tensão, nós nos colocamos em um acordo entre China, Índia, África do Sul, Brasil e Estados Unidos, que resolveu o problema do Protocolo de Kyoto. Mas eu acho que agora até o próximo encontro, no México, nós deveremos fazer um acordo e todo mundo concordar para que a gente possa, então, definir uma política mundial para que a gente trabalhe o desaquecimento global", disse Lula.
 
O presidente afirmou que a proposta brasileira de redução de emissão gases do efeito estufa foi considerada "a melhor" pelos demais participantes da conferência climática. Segundo Lula, as metas assumidas pelo país terão de ser cumpridas pelo seu sucessor, independentemente de quem seja. 
 
"O Brasil estabeleceu uma meta de redução de emissões de gases de efeito estufa, até 2020, de 36,1 a 38,9%. Ao mesmo tempo, nós resolvemos diminuir o desmatamento na Amazônia em 80%, até 2020. E nós também resolvemos mais três coisas importantes: ou seja, diminuir o desmatamento no Cerrado; o setor siderúrgico nosso, nós vamos trabalhar para que ele utilize carvão vegetal e não carvão mineral, para também diminuir a emissão de gás de efeito estufa; e a nossa matriz energética, que já é a mais limpa do mundo, do ponto de vista da energia elétrica, nós temos 85% de energia elétrica limpa. Portanto, o Brasil estava totalmente à vontade. O Brasil foi considerado, durante todo o encontro, como o país que apresentou a melhor proposta, como o país que trabalhou isso corretamente. E, graças a Deus, a decisão do governo, que nós enviamos ao Congresso Nacional, foi aprovada e, agora, é lei. Portanto, já não é mais a vontade do presidente Lula. Agora, quem quer que governe esse país vai ter que cumprir".
 
Veja a íntegra do Café com o Presidente:

"Presidente: Olha, o sentimento que fica, Luciano, é o sentimento de que os governantes do mundo inteiro vão ter que ter esse tema sempre como prioritário, para que a gente encontre uma solução definitiva e possa garantir a manutenção e a existência do planeta Terra, permitindo que a espécie humana sobreviva. O fato é esse: é que todo mundo sabe que, cientificamente está provado, que há um aquecimento global. Todo mundo sabe que uma das coisas mais graves para que haja o aquecimento global é a emissão de gases de efeito estufa; e todo mundo sabe que os maiores culpados são os países mais industrializados, ou seja, eles começaram a poluir muito tempo antes do Brasil, da China, da Índia e de outros países, porque há 200 anos eles já são industrializados. O que se discute agora é quais as medidas que nós vamos tomar para que a gente comece a desaquecer o planeta e a diminuir as emissões de gases de efeito estufa. Então, eu acho que isso foi uma coisa que ficou clara para todo mundo, mesmo aqueles que concordaram e que não concordaram. Nesse encontro, os Estados Unidos não são signatários do Protocolo de Kyoto. Então, eles não têm metas, mas os Estados Unidos mandou uma meta para o Congresso Nacional, que é a diminuição de 17%, a partir de 2005, da emissão de gás de efeito estufa. Se você pegar a data-base que é o Protocolo de Kyoto, 1990, significa que os Estados Unidos estão propondo a redução de apenas 4%. É muito pouco. Olha, o que aconteceu é que os Estados Unidos, ao tomarem essa atitude, ele fez com que muitos países europeus e mais o Japão, que são signatários do Protocolo de Kyoto, quisessem acabar com o Protocolo de Kyoto, não deixando nada no lugar, para que eles também não tivessem mais os compromissos com metas. E também não tivessem mais os compromissos com o financiamento, o que era muito grave. E eu penso que nós terminamos fazendo um acordo. Depois de muita tensão, nós nos colocamos em um acordo entre China, Índia, África do Sul, Brasil e Estados Unidos, que resolveu o problema do Protocolo de Kyoto. Mas eu acho que agora até o próximo encontro, no México, nós deveremos fazer um acordo e todo mundo concordar para que a gente possa, então, definir uma política mundial para que a gente trabalhe o desaquecimento global.
 
Apresentador: Presidente, que avaliação o senhor faz do papel do Brasil nessa discussão toda sobre mudança climática?
 
Presidente: O Brasil estabeleceu uma meta de redução de emissões de gases de efeito estufa, até 2020, de 36,1 a 38,9%. Ao mesmo tempo, nós resolvemos diminuir o desmatamento na Amazônia em 80%, até 2020. E nós também resolvemos mais três coisas importantes: ou seja, diminuir o desmatamento no Cerrado; o setor siderúrgico nosso, nós vamos trabalhar para que ele utilize carvão vegetal e não carvão mineral, para também diminuir a emissão de gás de efeito estufa; e a nossa matriz energética, que já é a mais limpa do mundo, do ponto de vista da energia elétrica, nós temos 85% de energia elétrica limpa. Portanto, o Brasil estava totalmente à vontade. O Brasil foi considerado, durante todo o encontro, como o país que apresentou a melhor proposta, como o país que trabalhou isso corretamente. E, graças a Deus, a decisão do governo, que nós enviamos ao Congresso Nacional, foi aprovada e, agora, é lei. Portanto, já não é mais a vontade do presidente Lula. Agora, quem quer que governe esse país vai ter que cumprir.
 
Apresentador: Você está ouvindo o Café com o Presidente, o programa de rádio do Presidente Lula. Presidente, mudando de assunto. Na semana passada, o senhor participou da abertura da 1ª Conferência Nacional de Comunicação. Qual é a importância da realização desse encontro?
 
Presidente: Olha, eu penso que o encontro, por si só, ele mostra a sua importância. Não é fácil você fazer debates estaduais e trazer para cá, depois, 1,6 mil delegados, envolvendo empresários de rádio, de televisão, o movimento social todo participou, e você conseguir fazer o encontro civilizado, discutindo seriamente a questão da comunicação no Brasil e das telecomunicações. Se você imaginar que a última regulamentação que houve data de 1962, na questão da radiodifusão, você vai perceber que nós precisamos fazer muitas discussões daqui para frente. O que importa é que se estabeleceu algumas diretrizes nas propostas aprovadas, que algumas serão transformadas em projetos de lei. Então, eu penso que a Confecom (Conferência Nacional de Comunicação) foi um encontro excepcional, precisava ser feito e ele foi feito no tempo certo, na hora certa, e eu acho que tomou as decisões corretas. Agora, vamos trabalhar no Congresso Nacional para que a gente tenha o marco regulatório condizente com as necessidades da evolução das telecomunicações no Brasil e no mundo, e com as necessidades de democratizar, cada vez mais, os meios de comunicação no Brasil.
 
Apresentador: Muito obrigado, presidente Lula, e até a próxima semana."
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