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O mapa da Aids no Brasil

Congresso em Foco

26/11/2009 12:37

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Edson Sardinha

Levantamento divulgado hoje (26) pelo Ministério da Saúde revela que a incidência dos casos de Aids estabilizou no Brasil, mas avança dos grandes centros para os municípios menores. De acordo com o estudo, os casos da doença caíram 15% entre 1997 e 2007 nos maiores centros urbanos do país. No mesmo período, dobrou a notificação de casos nas cidades com menos de 50 mil habitantes.

Veja a incidência da doença por estado

Veja a incidência da doença por capital

A incidência da aids nos maiores municípios

Ranking da aids, por município

A diferença entre os casos registrados nos municípios maiores para os menores caiu de oito para três vezes em dez anos. Ainda assim, os grandes centros concentram mais da metade (52%) das notificações da doença. Os municípios com menos de 50 mil habitantes respondem por 11% dos registros.

O estudo do Ministério da Saúde se debruçou sobre os 4.867 municípios brasileiros onde já foi notificada pelo menos uma ocorrência da doença. 

Maiores municípios

As notificações nos municípios com população superior a 500 mil pessoas caíram de 32,3 para 27,4 casos por 100 mil habitantes, entre 1997 e 2007. Nesse período, 24 das 39 maiores cidades do país registraram índice de queda ou estabilidade. Nos municípios com menos de 50 mil habitantes, as ocorrências saltaram de 4,4 por 100 mil pessoas, em 1997, para 8,2, em 2007.

O estudo, porém, faz uma ponderação: "A tendência de crescimento de aids nas cidades menores e queda nas maiores se confirma nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Mas, Norte e Nordeste apresentam um perfil diferente. Ocorre aumento da taxa de incidência, quando se compara 1997 com 2007, tanto em municípios grandes quanto em pequenos".

Rio Grande do Sul

De acordo com o levantamento, o estado que apresenta a maior taxa de incidência de Aids em 2007 é o Rio Grande do Sul, com 43,8 casos por 100 mil habitantes, seguido do Rio de Janeiro, com 28,9 e Santa Catarina, com 28,4. Na outra ponta, Paraíba, com 8,8; Acre, com 8,4; e Tocantins, com 6,5 para cada 100 mil habitantes, são os estados com menor incidência no ano.

A capital que apresentou maior taxa de incidência de Aids em 2007 foi Porto Alegre, como 111,5 casos por 100 mil habitantes. É quase o dobro da segunda colocada, Florianópolis (SC), com 57,4 por 100 mil habitantes. Porto Velho (RO) vem na terceira posição, com 38,1 casos por 100 mil.

Sinal amarelo

O mapa da doença no Brasil mostra ainda que, dos 100 municípios com 50 mil habitantes ou mais que apresentam maior taxa de incidência de Aids, os 20 primeiros são da região Sul, especificamente Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Mas estão situadas no Norte e no Nordeste as capitais onde a incidência da Aids avançou entre 1997 e 2007. São Luís (MA) teve aumento de 272,1% no período. Teresina (PI), de 254,4%. Na sequência, aparecem: Belém (PA), crescimento de 230,9%; Manaus (AM), alta de 149,1%; Aracaju (SE), aumento de 93,4%; Recife (PE), 85,8%; Maceió (AL), 80,5%; João Pessoa (PB), 56,3%; Fortaleza (CE), 44,3%, e Salvador (BA), 41,0%.

Queda ou estabilidade

Ainda entre as cidades com mais de 500 mil habitantes, são de São Paulo as oito que registraram maior queda na incidência da doença no período pesquisado: Ribeirão Preto, queda de 72,5%; Sorocaba (SP), redução de 55,3%; Santo André, baixa de 51,7%; Osasco, menos 51,6%; São Bernardo do Campo, declínio de 51,1%; São José dos Campos, 47,1%; e São Paulo, queda de 45,1%. As paranaenses Curitiba, com redução de 34,4%, e Londrina, com baixa de 28,5%, completam a lista dos dez grandes centros com maior queda nos casos de Aids.
 
O quadro se manteve estável entre 1997 e 2007 em: Rio de Janeiro (RJ); Campinas (SP); Guarulhos (SP); Goiânia (GO); Joinville (SC); Campo Grande (MS); Juiz de Fora (MG); Brasília (DF); Natal (RN); Belo Horizonte (MG); Duque de Caxias (RJ); Nova Iguaçu (RJ); São Gonçalo (RJ); Porto Alegre (RS), e Cuiabá (MT). Com crescimento de 380% no número de casos registrados entre 1997 e 2007, o município de Ananindeua (PA) é o que apresenta o maior avanço da doença entre aqueles com mais de 500 mil habitantes.

217 mil mortes

Ainda segundo o estudo, foram registrados 544.846 casos de Aids no Brasil entre 1980 e junho de 2009. Ao todo, 217.091 pessoas morreram no país em decorrência da doença. A cada ano, são notificados entre 33 mil e 35 mil novos casos de Aids. De acordo com o Ministério da Saúde, a estimativa é de que existam 630 mil pessoas infectadas pelo vírus HIV no país.

O levantamento mostra ainda que 87,5% (4.867) dos 5.564 municípios brasileiros registram, pelo menos, um caso da doença. O maior percentual de incidências notificadas nessas quase três décadas está na região Sudeste (59,3%), com 323.069 registros da doença. O Sul vem atrás, com 104.671 notificações (19,2% dos casos). O Nordeste tem 64.706 (11,9%) casos; o Centro-Oeste, 31.011 (5,7%), e o Norte, 21.389 (3,9%).

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