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Congresso em Foco
16/10/2009 18:09
Rodolfo Torres
O primeiro vice-presidente do Senado, Marconi Perillo (PSDB-GO), disse hoje (16) que o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) não deve ser processado por quebra de decoro por ter desfilado no Salão Azul da Casa com uma sunga vermelha sobre o terno. Para ele, a penalidade poderia ser aplicada caso o ato tivesse sido cometido por outro parlamentar, não pelo petista. "Pode se esperar de tudo do Suplicy", afirmou.
"Apesar da ingenuidade e do claro desejo de aparecer, acho que foi uma atitude impensada, porém não provocativa", argumenta o tucano. Mais cedo, o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (PSDB-AM), defendeu que Suplicy seja advertido pela Casa e se retrate publicamente. Mas também descartou qualquer outra punição para o petista (leia mais).
O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), abriu uma investigação preliminar para saber se Suplicy quebrou o decoro parlamentar na noite da última quarta-feira, durante gravação de uma participação para o programa Pânico na TV, da Rede TV, a pedido da apresentadora Sabrina Sato.
"Estamos coletando informações sobre o caso. Vamos ver se o regimento foi ferido", afirmou o senador paulista, complementando que o fato o chocou. "Ele prestou um serviço humorístico."
Tuma adiantou que a investigação deve ser concluída na próxima semana e que, se houver indícios de quebra de decoro, a corregedoria da Casa encaminhará um parecer à Mesa Diretora, que pode encaminhá-lo ao Conselho de Ética.
A versão de Suplicy
Ouvido ontem pelo Congresso em Foco, o senador Eduardo Suplicy demonstrou encarar o assunto com naturalidade e algum humor.
Ele contou que a própria Sabrina o ajudou a vestir "o calção", o qual usou por "menos de um minuto". Para ele, não há quebra de decoro em uma "brincadeira".
"Ela me entrevistou com muito bom humor", disse Suplicy. Segundo ele, a apresentadora estava em busca de um "senador super-herói". "Ela colocou rapidamente o calção nas minhas pernas. Perguntei para as pessoas que nos assistiam se alguma se sentiria ofendida. Ninguém disse que ficaria ofendido", completou.
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