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Congresso em Foco
2/7/2009 13:57
Edson Sardinha
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, disse hoje (2) que a crise vivida pelo Senado é passageira e que os políticos brasileiros têm competência suficiente para superá-la. Gilmar visitou o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), principal protagonista do momento de turbulência enfrentado pelo Legislativo, e defendeu a não personalização da atual crise.
"É institucional em função do modelo político do país", afirmou. "Essas crises são passageiras ou retornam de outro modo, mas o Brasil tem uma classe política competente e tem sabido superar as mais diversas crises. Uma parte da crise decorre do sistema eleitoral", emendou.
Gilmar Mendes apontou a promoção da reforma política como alternativa para evitar a sucessão de crises no Parlamento. "A reforma política é ideal, mas é difícil fazer um conserto de um avião em pleno voo."
O ministro negou que o encontro tenha sido marcado por causa do agravamento da crise política no Senado. "Esta audiência estava prevista há muito tempo. Conversamos sobre o Judiciário, sobre o pacto republicano e projetos de nosso interesse", explicou.
Segundo o presidente do STF, o peemedebista demonstrou na conversa que está firme no cargo. Em nenhum momento, ressaltou ele, Sarney mencionou a possibilidade de renunciar à presidência. "Ele me relatou a evolução dessa questão [crise] e disse o que eu tenho dito: que crise política se resolve com política", declarou.
O presidente do Supremo defendeu celeridade na votação das indicações de integrantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Anteontem, os senadores rejeitaram o nome de dois procuradores para o CNMP numa manobra vista como retaliação às investigações promovidas pelo Ministério Público no Senado (leia mais).
Com o Plenário tomado pela crise, o Senado também retarda a indicação dos novos integrantes do CNJ. "Está retardando a formação da composição [dos conselhos]. Continuamos trabalhando, mas ajudará muito se o Senado aprovar logo os nomes", disse o ministro.
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