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Congresso em Foco
25/6/2009 15:22
Mário Coelho
O economista José Adriano Cordeiro Sarney, neto do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse nesta quinta-feira (25), em nota oficial, que nunca teve qualquer favorecimento por ser sócio de uma empresa que agencia crédito consignado para funcionários da Alta Casa. A denúncia foi veiculada hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com o periódico, a Sarcris Consultoria, Serviços e Participações Ltda, empresa de José Adriano, recebeu autorização de seis bancos para intermediar a concessão de empréstimos aos servidores com desconto na folha de pagamento desde 2007.
O neto de Sarney contesta informação dada pelo jornal de que a Sacris existiria apenas no papel. Segundo a nota, a empresa tem endereço em Brasília e "chegou a ter 15 empregados agenciadores, com carteira assinada". José Adriano afirma que a agenciadora de crédito primeiro se estabeleceu no Edifício Multiempresarial e, depois, mudou-se para o Edifício Serra Dourada, no Setor Comercial Sul. "Devido à crise financeira mundial e a conseqüente retração do crédito no Brasil, estamos reduzindo nossas atividades e rescindindo (28 de junho) o contrato de aluguel", afirmou.
Ele disse também que o banco HSBC, onde trabalhou como gerente no departamento responsável por créditos, tem contrato com o Senado desde 1995. Somente em 2007 que a instituição financeira teria resolvido fazer uma parceria com a Sacris para cuidar de convênios que mantinha desde 1995 com instituições públicas e empresas privadas, inclusive o Senado Federal. "No mais, condeno as insinuações descabidas. Nunca tive qualquer favorecimento, sou profissional qualificado, cuidando da minha vida", disse. Ele promete recorrer à Justiça contra a reportagem.
Na nota, endereçada ao O Estado de S. Paulo e distribuída à imprensa, José Adriano afirmou que a Choice Consultoria, cujo nome consta em um infográfico ilustrativo da reportagem, mantém endereço em um prédio comercial de Brasília e nunca atuou no mercado consignado.
Leia a íntegra da nota:
"Ao
Diretor do Jornal O Estado de São Paulo - Brasília-DF
JOÃO BOSCO RABELLO
Senhor Diretor,
A propósito de reportagem publicada na edição de hoje deste jornal (" Neto de Sarney agencia crédito para funcionários do Senado"), esclareço os seguintes pontos:
1. Sou economista e administrador formado na Universidade Americana de Paris, com especialização em Economia Internacional pela Universidade de Sorbonne, na França, e curso de Pós-graduação na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Nessa condição, fui gerente no departamento responsável por créditos no HSBC e, posteriormente, pelos conhecimentos na área, decidi atuar nesse mercado;
2. Em 2007 ao estabelecer-me em Brasília, o HSBC resolveu, em função de minha experiência, fazer uma parceria com a empresa da qual sou sócio, a Sarcris, cadastrando-a para cuidar de convênios que mantinha desde 1995 com instituições públicas e empresas privadas, inclusive o Senado Federal (convênio número 52/1995, firmado em 07 de dezembro de 1995);
3. Como dito anteriormente, o HSBC já dispunha de autorização para atuar, ao lado de inúmeras outras empresas, com crédito consignado para servidores públicos;
4. Ao contrário do que informa a reportagem, a Sarcris tem endereço em Brasília e chegou a ter quinze empregados agenciadores, com carteira assinada. Estabeleceu-se inicialmente no Edifício Multiempresarial e, depois, mudou-se para o Edifício Serra Dourada, no Setor Comercial Sul. Devido à crise financeira mundial e a conseqüente retração do crédito no Brasil, estamos reduzindo nossas atividades e rescindindo (28 de junho) o contrato de aluguel;
5. Em relação à Choice Consultoria, cujo nome consta em infográfico ilustrativo da reportagem (A-4), esclareço que a mesma mantém endereço no Liberty Mall, em Brasília e, ao contrário do que afirma a reportagem, nunca atuou no mercado de crédito consignado.
6. No mais, condeno as insinuações descabidas. Nunca tive qualquer favorecimento, sou profissional qualificado, cuidando da minha vida. Em defesa do meu conceito profissional, informo que, em relação à reportagem, vou adotar as medidas judiciais necessárias.
Atenciosamente,
JOSÉ ADRIANO CORDEIRO SARNEY"
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