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Em discurso, suplente de Clodovil reafirma perfil "linha dura"

Congresso em Foco

2/4/2009 15:45

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Fábio Góis

O deputado Jairo Paes de Lira (PTC-SP), suplente de Clodovil Hernandes, fez há pouco no plenário da Câmara um discurso coerente à sua fama - bem como à própria convicção - de militar "linha dura". Anunciando que vai empregar todas as suas forças no resgate da imagem da instituição, o deputado repetiu por várias vezes o termo entre aspas acima, como se estivesse a parafrasear o escritor Émile Zola (1840-1902) em seu artigo-libelo J'accuse (eu acuso, em francês), em que a locução verbal é seguidas vezes usada.

"Serei linha dura e vou empregar minhas forças contra o apequenamento do Parlamento", discursou Paes de Lira, 55 anos, para um plenário (quase) vazio, e recorrendo por diversas vezes, a cada início de parágrafo, às três primeiras palavras da frase.

Assumidamente conservador (é a favor da pena de morte e contrário ao aborto), o coronel da reserva da Polícia Militar já tomou posse como deputado, no último dia 24, em meio à polêmica da briga pela vaga deixada por Clodovil. Ontem (1º), o PR, partido ao qual Clodovil se filiou depois de ter saído do PTC, ajuizou ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para reaver o mandato então exercido pelo deputado morto em 17 de março.

Na edição da semana passada da revista Veja, Paes de Lira reafirmou seu perfil linha dura e, perguntado se havia matado alguém durante o exercício da profissão, disse que já atingiu "uns cinco ou seis" - se foi de forma fatal, o agora deputado não esclareceu. E um aviso aos incautos: ele manifestou o desejo de transitar armado no Parlamento - como se sabe, deputados e senadores não passam por detector de metais ou recebem qualquer tratamento que coíba seu livre ir e vir, da forma como bem lhes aprouver.

Em tempo: Émile Zola publicou a "carta aberta" acima mencionada no jornal parisiense L'Aurore, em 13 de janeiro de 1898, com um motivo nobre: era um protesto público contra a prisão do capitão Alfred Dreyfus, injustamente acusado de trair as Forças Armadas Francesas - apenas por ser judeu - e condenado à prisão perpétua na Ilha do Diabo, na costa da Guiana Francesa.  

Leia também:

PR reivindica vaga de Clodovil na Câmara

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